Especialista Ozni Batista explica futuro do home office pós-pandemia
O home office, que se popularizou como resposta ao confinamento social durante a pandemia, veio para ficar, mas não substitui o contato
atualizado
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O formato home office existe no Brasil desde 1999, quando foi fundada a Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades (SOBRATT). Contudo, o regime de trabalho em casa se popularizou apenas em 2020, em razão do confinamento social imposto pela pandemia. Mesmo com a chegada da vacina e a volta à rotina, muitas corporações decidiram manter seus funcionários em trabalho remoto.
Presidente do grupo OBx Educação, Ozni Batista ressalta que grandes corporações, em especial as internacionais, já usavam o trabalho remoto como maneira de baratear a mão de obra. “Muitas multinacionais já adotavam esse sistema e tinham êxito com a prática. Mas não só pelo baixo custo, os empresários perceberam que a melhor qualidade de vida do empregado também qualifica a sua produção e eleva os resultados”, salienta o especialista.
Por outro lado, para o investidor, não se pode “nunca” esquecer da importância que existe no contato entre pessoas, algo extremamente defendido pela geração atual é o fortalecimento de networking.
“O ser humano deseja esse contato. É claro que pode ser uma facilidade para alguns trabalhar em casa, por exemplo. Mas uma hora ou outra vai querer ter esse anseio de se sentir acolhida, em turma… Trabalhando com network e marketing, eu vejo isso. Quanto mais o cliente se sente reconhecido e identificado, mais ele compra o produto ou a ideia que lhe é oferecida”, destaca Ozni.
E conclui: “Por isso e por outros motivos correlatos eu falo que o home office pode ajudar muito, mas o contato puramente humano não vai perder nunca espaço para a tecnologia dessa forma”.