Empresa acusa Belo de cobrar cachê antecipado para evitar pagar dívida a Denílson
Em 2021, a Justiça decidiu que as empresas responsáveis por vender ingressos para shows do Belo devem depositar em juízo o valor arrecadado
atualizado
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A disputa judicial entre o cantor Belo e o ex-jogador Denílson parece não ter fim. Nesta quinta (6/7), um novo capítulo dessa novela chegou ao conhecimento do público. Isso porque a Ticket 360, empresa que gerencia vendas de ingressos para eventos, acusa o artista de cobrar antecipadamente o cachê de suas apresentações para não quitar a dívida com o comentarista esportivo.
A Justiça decidiu, em 2021, que empresas responsáveis pela venda de ingressos para shows do Belo deveriam depositar, em juízo, o valor arrecadado com as apresentações. Acontece que a Ticket 360, intimada a depositar R$ 279.337,80 arrecadado com a venda de 1832 ingressos para evento realizado em São Paulo, não transferiu o dinheiro para Denilson e alegou já ter feito o pagamento do cachê ao cantor, de maneira antecipada (no dia 28 de junho).
“Infelizmente, ao que tudo indica, o executado (Belo), ciente de que sofre a presente execução (processo movido por Denilson), não admite receber após a realização do show e exige o pagamento de forma antecipada, de forma a burlar qualquer tipo de penhora!”, disse a empresa, segundo reportagem do Uol.
A briga judicial entre Belo e Denílson já dura 23 anos. Na última sexta (30/6), o juiz Carlo Melfi, da 5ª Vara Cível de São Paulo, autorizou o músico Alexandre Pereira ter prioridade na penhora dos valores depositados pela Abramus (Associação Brasileira de Música e Artes) referentes a direitos autorais. O músico moveu uma ação trabalhista contra Belo, no valor de R$ 205 mil, e agora terá prioridade no recebimento da dívida. Até então, o ex-atacante da seleção brasileira estava sacando os valores depositados mensalmente pela entidade.