Em reflexão sobre desapego, Rafa Brites conta que vendeu Rolex
A apresentadora, que completa 35 anos neste sábado (16/10), disse que vendeu esses e outros itens de grife
atualizado
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Completando 35 anos neste sábado (16/10), Rafa Brites aproveitou para fazer uma reflexão no Instagram. A apresentadora, que está grávida de 5 meses de seu segundo filho, do casamento com Felipe Andreoli, contou que se vê mais desapegada das coisas materiais e até vendeu seu relógio de grife.
“Aos 25 anos, eu me comprei um Rolex de presente. Hoje faço 35. Semana passada eu o vendi, pois não fazia mais sentido pra mim, assim como as muitas das peças de grife que eu tinha”, disse ela. A jornalista também é mãe de Rocco, de 4 anos.
Recentemente, ela precisou voltar da viagem que fazia na Bahia: “Programei uma mega viagem para curtir o dia de hoje, acabou que passei mal do estômago e voltei pra SP, pedi uma sopa de capelletti e dormi no colo do Fe (Felipe) no sofá. Feliz. Sem ficar brigando com o universo. Porque, ao longo do tempo, entendi que ser feliz não é ter uma vida que dá tudo certo, essa vida só existe nas redes sociais, ser feliz é se adaptar ao que a vida nos traz”.
Rafa, que virou coach, falou também sobre outros desprendimentos. “Inventei uma profissão nova, inventei um casamento diferente da maioria, tive a coragem, há 5 anos, de dizer que amamentar doía, que ser mãe me aprisionava… e, assim, a cada ano, me desprendendo mais. Esse ano, pela primeira vez na vida, discuti com uma pessoa e pensei: ‘Sabe o quê? Deixa assim, nem todo mundo precisa gostar de mim”, relatou.
Ela continuou, explicando que quanto mais toma gosto pela vida, mais tem medo da morte. “E, por isso, é extremamente irônico ir despegando da matéria. Se seguirmos a linha dos grandes mestres, chegaremos ao caminho de desapegar, inclusive, desse corpo, dessa vida encarnada. E, aí, que tenho me lascado. E desviado da curva, porque quanto mais eu me desapego da matéria, mais sobra amor para as pessoas, para a natureza, para o tempo. E a contagem é sempre regressiva, não é mesmo? Então, como não tornar a vida fúnebre? Eu tenho uma frase assim: a única maneira de remediar a morte é celebrando a vida”, completou.
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