Em briga judicial, Dedé Santana diz que recebeu ameaças de empresário
Alessandro Stênio Lestar alega que Dedé não pagou o valor acordado na venda de um circo. Já o humorista diz que sofreu ameaças por ele
atualizado
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O humorista Dedé Santana afirma que recebeu ameaças de um empresário por conta de uma briga judicial relacionada à compra de um circo. Ao Domingo Espetacular, Alessandro Stênio Lestar negou as acusações e expôs seu lado da história.
De acordo com o empresário, Dedé não fez o pagamento de R$ 600 mil que estava acordados. Tudo começou no final do ano passado, quando um humorista, por meio de um produtor, entrou em contato com Alessando para alugar o circo.
“Eu falei que vendia. Foi a ideia que me deu na hora. Falei que vendia por R$ 600 mil”, disse Lestar ao programa, transmitido na RecordTV nesse domingo (7/8).
O contrato previa a aquisição do circo por uma entrada de R$ 200 mil e o restado parcelado em 11 vezes. O empresário ainda deveria transferir os veículos usados na arena para o nome do comprador — a empresa que produzia o circo de Dedé — após o pagamento de mais da metade do valor total.
Advogado do circo, Arthur Delgado alega que isso não aconteceu mesmo após a transfêrência do dinheiro combinado ser concluída. Os veículos, ainda segundo o advogado, não estavam no nome do empresário.
Delgado entrou com uma ação para suspender o contrato, mas a Justiça não aceitou o pedido e determinou que as parcelas restantes fosse pagas em juízo: “Hoje temos mais de R$ 300 mil pagos em conta corrente do senhor Alessandro, temos o comprovante. E mais de R$ 200 mil que foram depositados em juízo.”
Vídeo e ameaças
Durante a disputa, o empresário foi até o local onde estava o circo e gravou um vídeo cobrando o pagamento de Dedé Santana. O humorista alega:
“Eu dizia a ele ‘sou contratado igual a você’, mas não adiantava. Ele queria me ameaçar, me amedrontar, na realidade, eu era contratado igual num projeto que levava o meu nome.”
Apesar de confirmar a gravação do vídeo, Lestar nega que tenha ameaçado Dedé ou os funcionários do circo: “Fui lá enlouquecido, mas não ameacei ninguém, não botei a mão em ninguém.”