Durante investigações, Gusttavo Lima curtiu megaiate de R$ 1 bilhão
Cantor sertanejo é conhecido como embaixador do agronegócio e acumula viagens, carros luxuosos, jatinhos e uma fazenda enorme
atualizado
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Gusttavo Lima teve a prisão decretada pela Justiça de Pernambuco nesta segunda-feira (23/9). Alvo da Operação Integration, o sertanejo é conhecido pela sua fortuna e por acumular bens de valor.
A última viagem do cantor, por exemplo, foi para a Grécia, enquanto as investigações da operação já estavam em andamento. Por lá, junto com a esposa Andressa Suita, curtiu os dias de sol no iate Project X, estimado em R$ 1 bilhão. O aluguel diário da embarcação é estimado em mais de R$ 1 milhão de reais.
Conhecido com o Embaixador, Gusttavo Lima também possui um jatinho avaliado em cerca de R$ 300 milhões e acumula carros de luxo na garagem para 10 automóveis em sua fazenda, em Goiás. O terreno, com três mil metros quadrados de área construída, é conhecido pelas colunas inspiradas nas da Casa Branca.
Além disso, tem uma pista de pouso e decolagem para aeronaves, salas, varandas, escritório, suítes com closet, cozinha íntima, sala de estar rebaixada, varanda gourmet, home kids, academia, sauna, vestiários, casa de apoio com cozinha industrial, dependência de funcionários, quarto para montagem de looks, salão, estúdio fotográfico, piscina de 200 metros quadrados, SPA e fire pit (fogueira enterrada).
Com cachês milionários, em 2022, o patrimônio de Gusttavo Lima já era estimado em cerca de R$ 276 milhões.
Gusttavo Lima teve prisão decretada por ajudar foragidos, diz juíza
O cantor está envolvido na mesma investigação que levou Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra, à penitenciária. Segundo a magistrada responsável pelo caso, o sertanejo teria ajudado dois suspeitos a deixar o Brasil.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife. A decisão foi tomada em meio à Operação Integrations, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro.
No documento, a juíza alega que o cantor teria protegido investigados na operação. “É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima [nome verdadeiro de Gusttavo Lima], ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça.”
“Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado”, escreveu a juíza.
