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Desirrê Freitas defende Kat Torres e critica brasileiros: “Fizeram escarcéu”

“Coisa de brasileiro”, disse jovem de 26 anos, ao alegar que se afastou de familiares e amigos para evitar inveja

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Desirrê Freitas
1 de 1 Desirrê Freitas - Foto: Reprodução/Instagram

Desirrê Freitas, de 26 anos, uma das brasileiras que, segundo a família, teria sido aliciada à prostituição por  Katiuscia Torres, nos Estados Unidos, apareceu em uma sequência de vídeos nesta sexta-feira (21/10) ao lado da guru, para explicar por que cortou laços com familiares e amigos. Segundo Desirrê, a decisão de se afastar foi voluntária, motivada pela sensação de que as pessoas estavam com inveja dela.

“Oi, gente, como vocês estão vendo, eu não estou desaparecida, não estou morta. Tudo começou com a Patrícia Bertoldo, que falou que era minha melhor amiga, se intitulou minha melhor amiga, porque eu bloqueei ela e ela não aceitou e aumento tudo”, iniciou. ‘

“Tudo começou por causa de inveja. Quem nunca teve amigas falsas? Eu já tive várias, sempre fui perseguida, a minha vida toda, minha infância, adolescência”, alegou, acrescentando que essa foi a gota d’água para que ela decidisse sumir das redes sociais. 

“Quem ia aguentar ser perseguida por essas pessoas? A Patrícia foi falar com outras pessoas que eu conhecia, e eu fui bloqueando elas, porque eu não quero isso, ser perseguida, eu não tenho paciência pra lidar com drama, coisa de brasileiro, tudo isso me cansa. Brasileiro não aceita. Amizade não precisa ser pra vida toda”, disparou, revoltada.

Ela ainda publicou um vídeo nos Stories direcionado a equipe jurídica da página Searching Desirrê. “Destruíram minha vida”.

Kat Torres também apareceu na sequência de vídeos, afirmando que irá tomar providências, inclusive contra a polícia americana. De acordo com ela, os agentes teriam divulgado a localização de Letícia, colocando-as em perigo.

“Fizeram um escarcéu ao meu redor, as autoridades todas, ou seja, eu não moro mais na casa onde eu morava, tive que sair de casa, porque vocês, as amizades da Desirrê e os pais da Letícia, inventaram que elas estavam foragidas e eu que as sequestrei. Sendo que elas vieram me pedir ajuda porque vocês estavam perseguindo elas”, afirmou Kate.

“Liguei pra polícia, esculachei todo mundo mesmo, e a polícia vai ser obrigada a pagar, porque eles deram ouvidos pra esse caso”.

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Nota publicada pela família da jovem
Fotos delas foram encontradas em sites de prostituição
Kate Luz e Letícia em live
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Kate a Luz está presa no Brasil

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Kate Luz e Letícia em live

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Entenda

O suposto desaparecimento de duas brasileiras, identificadas como Letícia Maia Alvarenga, de 21 anos, e Desirrê Freitas, de 26, ganhou repercussão nas redes sociais na última semana. Relatos publicados em páginas criadas por familiares e amigos especulam que as jovens podem ter sido vítimas de seita, rede de prostituição ou tráfico humano. Nessa terça-feira (18/10), Yasmin Brunet foi acusada de sequestro e se defendeu na webO Itamaraty se posicionou sobre o caso.

Letícia Maia deixou o Brasil e foram morar nos Estados Unidos após promessas de trabalho da guru Katiuscia Torres, conhecida como Kate A Luz. Logo em seguida, cortou contato com a família. Desirré Freitas, que também é brasileira, saiu da Alemanha para fazer o mesmo que Letícia e também passou a evitar os familiares. Contudo, fotos das duas foram encontradas em sites de prostituição americanos.

Após pressão de pessoas próximas às brasileiras, Kate se pronunciou na sexta-feira (14/10), afirmando que Desirré e Letícia estão bem, mas não querem falar com suas famílias, que seriam abusivas. As duas garotas gravaram vídeos confirmando o que Katiuscia disse. Letícia também apareceu em uma live com a guru, o que não foi suficiente para convencer as pessoas envolvidas nas buscas.

Em nota publicada no último dia 16 na página Searching Desirré, criada para reunir informações sobre o paradeiro da jovem, familiares e amigos dizem que estão preocupados com a integridade física das jovens e que o comportamento delas nos vídeos era anormal.

“Muita gente está acompanhando as lives que estão surgindo, todas com narrativas deturpadas – o padrão da falsa guru para desviar o foco dela. Quem conhece as meninas não compactua com as inverdades levantadas. Nos vídeos é possível ver nitidamente que existe uma prisão para além da física, que é a prisão emocional: manipulação, ameaças, culpabilização da vítima e falsas promessas”, diz um trecho.

 

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