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Defesa de Cíntia Chagas se manifesta após Justiça negar prisão de Bove

Cíntia Chagas entrou com um pedido de prisão para Lucas Bove, seu ex-marido, por conta das agressões sofrida durante o casamento

atualizado

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1 de 1 Cíntia Chagas - Metrópoles - Foto: @cintiachagass/Instagram/Reprodução

Cíntia Chagas pediu a prisão de Lucas Bove, seu ex-marido, por conta das agressões sofridas durante o casamento. A Justiça, entretanto, negou a solicitação da influencer e de sua equipe. Em nota enviada ao Metrópoles, a defesa da famosa classificou a posição do Poder Judiciário como “o esperado”.

“Porém, a minha intenção foi demonstrar e comprovar para o Ministério Público e Poder Judiciário que há um ciclo de violência que se perpetua, que houve descumprimento de medida protetiva de urgência e um verdadeiro deboche da Justiça, o que foi reconhecido pela Juíza de Direito”, descreveu a advogada Gabriela Manssur.

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O caso ganhou alta repercussão pública
Cíntia Chagas exigiu que Lucas Bove demitisse assessora por ser "bonita"
Ela cria conteúdos de regras gramaticais e normas de etiqueta social
Cintia Chagas
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Cíntia Chagas é professora de português e influenciadora

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O caso ganhou alta repercussão pública

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Cíntia Chagas exigiu que Lucas Bove demitisse assessora por ser "bonita"

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Ela cria conteúdos de regras gramaticais e normas de etiqueta social

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Na sequência, ela relembrou que a pena para Lucas Bove foi advertência. “No mais, a decisão atendeu aos nossos pedidos de manutenção das medidas protetivas em favor da Cintia e de desentranhamento dos autos de conteúdos que diziam respeito à vida pregressa da vítima e que nada tem a ver com os fatos atuais”, declarou.

Na sequência, a nota explica que “os pedidos de Lucas foram todos indeferidos, mantendo as medidas protetivas a favor de Cintia e de sua liberdade de expressão”.

“Cintia é a vítima e não a ré. A decisão nos agradou, contemplou a proteção de Cintia e responsabilizou Lucas pelo descumprimento de decisão judicial”

Gabriel Manssur

Por fim, a advogada analisa a visão da Justiça e diz que o julgamento dos casos deve ser “imparcial” e que é necessário “tirar a venda dos olhos na questão da violência contra mulher para evitar que a vítima fique desprotegida, seja na sua integridade física, psíquica seja na sua dignidade, sua privacidade, sua moral”

“A desqualificação da vítima como meio de defesa deve ser coibida e, em caso de descumprimento de decisão judicial, deve haver a responsabilização do agressor. Só assim conseguiremos impedir que o ciclo de violência se perpetue e que a Lei Maria da Penha, principalmente no que diz respeito às medidas protetivas de urgência, seja eficaz”, encerrou.

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