Débora Nascimento fala sobre fãs, ataques e separação: “Muita dor”
“Nossa sociedade está viciada em odiar. As pessoas esqueceram o elogio, a empatia”, desabafou
atualizado
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Depois de enfrentar uma separação conturbada e reatar com José Loreto, Débora Nascimento se tornou capa do mês de abril da revista Glamour. À publicação, a atriz falou sobre o início de sua carreira e como se viu feminista com o passar dos anos. Comentou, também, os vários ataques recebidos diariamente nas redes sociais pelas decisões que toma em relação a sua vida pessoal.
“Nossa sociedade está viciada em odiar. As pessoas esqueceram o elogio, a empatia. Não pensei em sair do Instagram. Não me importa muito o que quem não me conhece está dizendo. Elas não sabem. Quando você aponta o dedo e não se coloca no lugar do outro, você o desumaniza”, desabafou.
Sobre ter mantido o silêncio após a polêmica com Loreto, Débora declarou: “Sou contra a imposição de um comportamento porque ‘é mais elegante ou aceitável’. O meu sempre foi pautado por escolhas minhas. Inclusive o silêncio. A partir do momento em que me sinto oprimida por essa escolha de forma covarde, preciso rompê-la. Tenho medo de muitas coisas, mas tenho coragem suficiente de olhar para esse medo e enfrentá-lo”.
A global — no ar em Verão 90, da TV Globo — também discutiu seu lado feminista à publicação. “Saí de casa aos 15 anos para trabalhar e fui expandindo meus horizontes. Entendendo a igualdade de direitos [entre homem e mulher]. Que eu podia sentar como quisesse, fazer capoeira, ter o cabelo como eu escolhesse. Que podia me sentir livre porque, na verdade, eu era. Meu feminino começou a pulsar livre neste momento, depois de muita dor e opressão. Mas até hoje, aos 33 anos, me sinto oprimida como mulher em vários momentos”, concluiu.