Day McCarthy não vai se entregar à Justiça após condenação por racismo
Condenada por racismo contra Titi, Day McCarthy pretende continuar morando em Paris, na França, e não vai se entregar à Justiça brasileira
atualizado
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A socialite Day McCarthy, condenada a oito anos e nove meses de prisão por racismo contra Titi, filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, disse que não pretende se entregar para as autoridades brasileiras. Morando em Paris, na França, ela afirmou que vai continuar na Europa e criticou o sistema judiciário nacional.
“Teria sido diferente [a condenação] se tivesse sido uma pessoa negra fazendo essa alegação, uma mãe negra da favela. O sistema de Justiça brasileiro só funciona para quem é famoso e rico”, alegou ela para o The Washington Post.
Na conversa, McCarthy disse que tem consciência de ter sido racista, mas garantiu, também, que sofreu bullying e recebeu comentários ofensivos durante a sua vida.
“Foi isso que as pessoas me disseram quando eu era criança. Eu sofria bullying porque estava acima do peso, porque era filha de um homem negro, porque não tinha dinheiro, porque vinha de um bairro pobre”, alegou.
Condenação de Day McCarthy
Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank tiveram uma vitória judicial contra a socialite Day McCarthy por racismo contra Chissomo, primeira filha do casal, hoje com 11 anos de idade. A mulher foi condenada a 8 anos e 9 meses de reclusão em regime fechado – essa é a maior pena deferida pela Justiça brasileira contra uma pessoa que cometeu injúria racial.
Em 2017, quando Titi tinha apenas 4 anos, Day McCarthy chamou a menina de “macaca horrível”. “A menina é preta, tem um cabelo horrível de pico de palha e um nariz de preto, horrível, e o povo fala que a menina é linda? Aí essas mesmas pessoas vêm ao meu Instagram me criticar pela minha aparência?”, disse.