Cristiana Oliveira lança livro sobre autoestima e aceitação
Escrita em parceria com Larissa Molina, publicação será lançada nesta segunda (9/5), na Livraria da Travessa, de Ipanema
atualizado
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Cristiana Oliveira lança livro em que expõe conflitos pessoais e, ao NEW MAG, rememora papéis marcantes na TV, relembra o contato com Claudio Marzo na primeira versão de Pantanal e é taxativa: “As coisas nunca vieram fáceis”.
Cristiana Oliveira tinha 27 anos quando deixou um país encantado com sua beleza e cativado pela atriz que ela é. O ano era 1990, tempos ainda analógicos e uma novela levou o Brasil a trocar de canal. O folhetim em questão era Pantanal, cuja primeira versão, escrita por Benedito Ruy Barbosa, revelou jovens talentos e consagrou nomes já conhecidos. Cristiana atuava na sua segunda novela, na qual viveu Juma Marruá, personagem que se mostraria antológica e projetaria o nome da intérprete em âmbito nacional.
A atriz perseverou na carreira, passou por três emissoras, foi do drama à comédia (e vice-versa), sem temer as imposições trazidas a cada novo papel. Essa trajetória foi construída ao mesmo tempo em que a artista vivia um embate com a própria aceitação. A ficha de que era bonita só caiu quando ela tinha mais de 40 anos. Nesse ínterim, os mais variados questionamentos povoaram sua cabeça. Hoje apaziguada, ela passa esse passado (e a própria vida) a limpo no livro Cristiana Oliveira, versões de uma vida – Como o resgate da autoestima e o fim da busca por aceitação me tornaram mais forte e feliz quase aos 60 anos. Escrito em parceria com Larissa Molina, o lançamento é nesta segunda (9/5) na Travessa de Ipanema. A seguir, a atriz fala sobre aceitação e a forma como lida com a carreira.
As motivações do livro vem do autoconhecimento e da irrelevância da necessidade de aceitação… Você chegou a fazer algo para ser aceita pelo que tenha se arrependido?
A vida toda. Sempre quis fazer as coisas buscando ser aceita pelas pessoas. E isso durou até os meus 50 anos. Sempre quis corresponder às expectativas dos outros e por isso, muitas vezes, acabei me frustrando. E, com o tempo, você acaba vendo que esse comportamento é uma grande bobagem. Por isso que amadurecer é tão bom. O autoconhecimento te deixa mais livre e te faz caminhar com mais leveza. Quando eu estava com 52 anos, falei para mim mesma: “Pára! Você é uma coroa poderosa, com um histórico de vida incrível”! E esse processo me levou a falar sobre ele para os outros, daí vieram as palestras. Existe uma necessidade de as pessoas se reconhecerem umas nas outras, sobretudo as mulheres, e o livro tem muito a ver com isso.
Leia a entrevista completa na New Mag, parceira do Metrópoles