Condenado por estupro, Leandro Lehart diz que é vítima de injustiça
O cantor e fundador do grupo Art Popular foi condenado a quase 10 anos de prisão por estupro e cárcere privado
atualizado
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Leandro Lehart se manifestou depois de ser condenado a quase 10 anos de prisão por estuprar e manter uma mulher em cárcere privado. O cantor afirmou que está “sendo vítima de uma grande injustiça” e que “a verdade vai prevalecer”.
O fundador do grupo de pagode Art Popular, que tem hits como Pimpolho, Temporal e É No Pagode, reiterou ainda que sempre acreditou na Justiça. “Mesmo que ela chegue tarde, ela não falha. E a maldade não prevalecerá nunca”, afirmou em um post no Instagram.
Na rede social, ele compartilhou uma nota que seu advogado de defesa, Davi de Paiva Costa Tangerino, escreveu à imprensa. No texto, o defensor observou que o caso corre em segredo de Justiça e ainda não tem uma decisão final, mas que acredita na “consequente absolvição” de Leandro.
A decisão judicial que condenou o cantor foi divulgada nesta sexta-feira pelo jornalista Reinaldo Gottino durante o Balanço Geral, na Record . “Condeno o réu Paulo Leandro Fernandes Soares pelos crimes de estupro e cárcere privado, com pena de 9 anos, 7 meses e 6 dias de reclusão e 24 dias-multa, em regime inicial fechado. O réu poderá apelar em liberdade”, diz um trecho do documento com a sentença.
De acordo com a emissora, o artista disse em depoimento que conheceu a mulher em uma rede social e que eles mantiveram relações consensuais. Além disso, ele a acusou de tentar extorqui-lo depois que ele terminou o relacionamento com ela.
A vítima
Segundo o G1, a mulher que processa Lehart passou por tratamento psicológico depois dos ocorridos. Na época, ela relatou ter ficado abalada a ponto de precisar deixar o emprego no sistema público de transporte de São Paulo. A vítima relatou diagnósticos de estresse pós-traumático e que tentou se matar.
A mulher também revelou ao portal que teria entregue conversas com o cantor à Justiça, nas quais existiriam supostas confissões.