Condenado a 6 anos, Felipe Prior responde a outras acusações de estupro
Felipe Prior foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto por estupro. A defesa negou que o ex-BBB tenha cometido o crime
atualizado
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Condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto no sábado (8/7) por estupro contra Themis — nome fictício da vítima, o ex-BBB Felipe Prior ainda responde a outras três denúncias de violência sexual. A defesa do influencer reafirmou sua inocência em nota publicada no Instagram, nessa segunda-feira (10/7).
O Universa, do UOL, divulgou trechos de depoimentos de supostas outras vítimas de Felipe Prior. Uma delas diz ter sido vítima de violência sexual em 2018, afirmando que o ex-BBB “chegou a me bater”.
“Ele começou a me segurar com força, me machucar. Comecei a chorar e pedi para ele parar. Ele continuava me batendo”, alega ela, de acordo com o site. A denúncia está na fase de investigação policial em uma cidade do interior de São Paulo.
Prior se tornou réu em uma outra denúncia, também feita no interior de São Paulo. Somando os casos, a pena de prisão do ex-BBB pode chegar a 24 anos — somadas as punições mínimas mais uma pena de reincidência.
Felipe Prior nega estupro
O ex-BBB Felipe Prior se pronunciou após a imprensa divulgar sua condenação em primeira instância em um caso de estupro, ocorrido em 2014. Ele foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto, e ainda pode recorrer da decisão.
Por meio de seu Instagram, o participante do BBB20 voltou a negar as acusações de estupro. Sua equipe de advogados ainda alegou que vai recorrer da decisão.
No documento, a juíza afirma que não há dúvida de que houve crime e usou o prontuário médico da vítima, que mostra laceração na região genital, além de mensagens trocadas entre Themis – nome fictício da vítima – e o ex-BBB, depoimentos dela, de Prior e testemunhas.
Acusação
Themis afirma ter sido estuprada por Felipe Prior em 2014. Na decisão, a Justiça diz que ele usou força para movimentar a vítima de forma agressiva, “segurando-a pelos braços e pela cintura, além de puxar-lhe os cabelos, ocasião em que Themis pediu para ele parar, dizendo que ‘não queria manter relações sexuais’”.
Maira Pinheiro, advogada das vítimas, afirma receber “com muito alívio [a sentença] após três anos e meio de muita luta”.