Comunidade judaica lamenta morte de Silvio Santos: “Honrou raízes”
Silvio Santos morreu anos 93 anos neste sábado (17/8), após 17 dias internado em São Paulo
atualizado
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A morte de Silvio Santos neste sábado (17/8), aos 93 anos, gerou comoção em entidades ligadas à comunidade judaica no Brasil. O apresentador era judeu, filho de imigrantes da Grécia e da Turquia.
Em nota, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) afirmou que a trajetória de Silvio Santos “ilustra o que há de mais admirável no empreendedorismo brasileiro”.
“Como membro da comunidade judaica, Silvio sempre fez questão de manter suas raízes e valores, tornando-se um símbolo de orgulho para judeus em todo o Brasil. Sua contribuição vai além da televisão; seu impacto é sentido no campo empresarial, cultural e social. A Conib expressa sua gratidão por sua influência e liderança, que permanecem como um legado valioso para as futuras gerações”, diz o texto.
A Federação Israelita do Estado de São Paulo também lamentou profundamente o falecimento de Silvio Santos”. “Sua trajetória, marcada por trabalho incansável, é um exemplo inspirador para todos nós”, diz o comunicado, que acrescenta que o dono do SBT honrou suas raízes judaicas ao incorporar “calores de generosidade e perseverança em tudo o que fez”.
Já Câmara de Comércio Brasil-Israel (BRIL Chamber) expressou “profunda admiração por Silvio Santos”, a quem classificou como um empreendedor visionário que transformou o cenário empresarial no país. “Silvio Santos não apenas revolucionou a televisão, mas também serviu como um exemplo de sucesso e inspiração para a comunidade judaica no Brasil. Sua trajetória mostra o poder da perseverança e da criatividade”, afirma o comunicado enviado à imprensa.
Despedida
Em carta divulgada no início da tarde, a família de Silvio Santos afirmou que a despedida do apresentador será restrita aos familiares. “Ele pediu para que assim que ele partisse, que o levássemos direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica. Ele pediu para que não explorássemos a sua passagem. Ele gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que viveu”,