Com câncer terminal, Isabel Veloso passa a usar cadeiras de rodas
Em cuidados paliativos, a influencer Isabel Veloso vive altos e baixos desde que descobriu o câncer
atualizado
Compartilhar notícia
A influenciadora Isabel Veloso, de 18 anos de idade, está em cuidados paliativos após ser diagnosticada com um câncer terminal. Ela foi realizar uma viagem para Cascavel, no Paraná, e precisou ser colocada em uma cadeira de rodas por conta das fortes dores que sentiu após uma caminhada.
Desde então, ela está se locomovendo apenas com o equipamento, como explicou Isabel nesta terça-feira (18/6). “Acordei ainda sem conseguir caminhar. O Lucas quase se matou para… porque, na verdade, no hotel que a gente ficou não tem elevador para o café, só tem elevador para os quartos. Aí quebramos a cara, mas beleza! Consegui tomar meu café e agora vou dar uma passeada”, disse.
Quem é Isabel Veloso, jovem que está com câncer terminal
A história de uma adolescente de 17 anos, nascida no Paraná, que enfrenta um câncer terminal e tem previsão de viver apenas mais 4 meses vem conquistando cada vez mais seguidores nas redes sociais.
Aos 15 anos, a jovem recebeu o diagnóstico que tinha linfoma de Hodgkin. Ela chegou a fazer quimioterapia e transplante de medula óssea, e, em novembro de 2023, alcançou a cura. Três meses depois, contudo, a doença voltou de forma mais agressiva.
De acordo com Isabel, os exames apresentaram um tumor de 17 centímetros que pega parte do coração e pulmão. Recentemente, ela contou para seus 1,6 milhão de fãs no Instagram que recebeu uma boa notícia ao fazer uma tomografia: a estabilização da doença.
“Fui fazer uma tomografia e estou bem feliz com o resultado, mostrou que o tumor está estabilizado no crescimento, ainda está pequeno, Graças a Deus, está dando tudo certo, quem sabe fico mais tempo por aqui. Estou muito feliz com isso. Queria agradecer vocês por cada mensagem de carinho que recebi antes de realizar a tomografia”, disse.
Diagnóstico e tratamento do linfoma de Hodgkin
Para o diagnóstico, é necessário descartar doenças com sintomas parecidos e confirmar que não se trata do linfoma de não Hodgkin. Os exames indicados são a biópsia, quando retira-se uma pequena parte do tecido dos gânglios linfáticos para análise em laboratório, a punção lombar, que coleta um líquido da medula espinhal, e exames de imagem.
Depois da identificação da doença, o câncer é classificado de acordo com o tipo de linfoma (indolente, quando o crescimento é lento ou agressivo, quando é mais acelerado) e o estágio da doença. Os linfomas geralmente são tratados com quimioterapia associada à imunoterapia ou radioterapia.
“O linfoma de Hodgkin, em geral, tem uma maior taxa de cura. Ele é um linfoma que a grande maioria dos casos hoje em dia atinge uma cura, mas existem casos em que a gente tem uma doença mais agressiva ou a gente pega em estágio mais avançado em que a gente não consegue uma cura”, afirma a hematologista.