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Cíntia Chagas consegue medida protetiva contra o ex, Lucas Bove

Influenciadora Cíntia Chagas foi casada com o deputado Lucas Bove por apenas três meses e registrou um BO contra ele por agressão

atualizado

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Cintia Chagas – divórcio
1 de 1 Cintia Chagas – divórcio - Foto: Reprodução

Após registrar um boletim de ocorrências contra o deputado estadual Lucas Bove (PL-SP), Cíntia Chagas conseguiu uma medida protetiva. A influencer foi à delegacia em 4 de setembro e, em depoimento, teria revelado que vivia um relacionamento tóxico e garantiu que Bove é “possessivo, ciumento e controlador”.

A informação foi revelada pelo Splash, do UOL, que teve acesso ao documento. De acordo com o portal Leo Dias, Cintia contou que, durante uma discussão, Lucas Bove arremessou uma faca contra sua perna. O objeto caiu no chão e bateu em seu membro, lesionando-a. Em outra situação, ele supostamente jogou uma garrafa de água mineral nela e ameaçou queimar as coisas da então mulher.

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Bove teria zombado de uma possível denúncia de agressão pela ex
Cíntia Chagas teria proposto a multa de R$ 1 milhão para quebra da confidencialidade
Após a denúncia de violência doméstica, a Alesp recebeu pedidos de cassação do mandato de Lucas Bove (PL)
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Cíntia Chagas é influencer e professora de português

Castella Studio/@cintiachagass/Instagram/Reprodução
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Bove teria zombado de uma possível denúncia de agressão pela ex

@lucasbovesp/Instagram/Reprodução
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Cíntia Chagas teria proposto a multa de R$ 1 milhão para quebra da confidencialidade

@cintiachagass/Instagram/Reprodução
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Após a denúncia de violência doméstica, a Alesp recebeu pedidos de cassação do mandato de Lucas Bove (PL)

Alesp/Reprodução

Cíntia Chagas disse à polícia que Lucas Bove era viciado em agredi-la

O casamento de Cíntia Chagas e Lucas Bove (PL-SP) chegou ao fim em agosto deste ano, após três meses, por causa de episódios de agressão. Segundo o Portal Leo Dias e documentos aos quais o Metrópoles teve acesso, Cíntia registrou a denúncia contra Bove no início de setembro, um mês depois da separação.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela influenciadora digital, o ciclo de violência e controle do deputado estadual começou bem antes do casamento, em 2022. Cíntia Chagas relatou que, desde o início do relacionamento, o ex-marido demonstrava comportamentos obsessivos.

Em outubro de 2022, quando ela viajou a trabalho, o então companheiro exigiu provas constantes de sua localização, incluindo fotos e chamadas de vídeo. Em um episódio, ao não receber uma das localizações solicitadas, Lucas a repreendeu violentamente, chamando-a de “desatenciosa” e exigindo que ela enviasse a nota fiscal do hotel onde estava hospedada.

“Puta, piranha e vagabunda”

No depoimento à polícia, Cíntia contou que a primeira grande briga ocorreu em novembro de 2022, após ela postar um vídeo publicitário em suas redes sociais. Bove, descontrolado, foi até a residência da influenciadora, chamando-a de “puta, piranha e vagabunda” e exigiu que ela apagasse o conteúdo. A partir de então, os momentos de controle e possessividade tornaram-se cada vez mais frequentes.

O boletim ainda relata a crescente escalada de violência física e psicológica. Cíntia declarou que Lucas costumava apertar com força partes de seu corpo, como ombros e pernas, deixando-a com marcas e lesões.

Quando Cíntia Chagas pedia para que ele parasse, Lucas respondia: “Estou viciado nisso”, referindo-se à agressão.

Outro episódio revelado ocorreu quando a influenciadora decidiu se matricular na academia. O deputado, desconfiado, confrontou-a agressivamente, insinuando que ela estava interessada em homens ricos que frequentavam o local no horário da manhã. Ele ameaçou terminar o relacionamento caso Cíntia não cancelasse sua inscrição.

“De jeito nenhum, para você arrumar um velho rico? O horário que você malha, as 10h00, é hora de velho rico. Se você não sair da Bodytech, eu não vou ficar com você”, teria ameaçado o homem.

Ainda segundo o boletim registrado por Cíntia Chagas, os casos de violência não foram isolados e se repetiram por meses. Ela também relatou diversos episódios de abusos físicos e psicológicos na denúncia.

O Metrópoles tentou contato com a assessoria do deputado Lucas Bove (PL-SP), mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

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