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Caso Faustão: como funciona a lista de transplantes no Brasil

Quem organiza a lista no Brasil é o Sistema Nacional de Transplantes (SNT). Hoje, quase 40 mil esperam por um rim

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Foto colorida de Faustão. Ele está com uma camisa azul e microfone na mão - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Faustão. Ele está com uma camisa azul e microfone na mão - Metrópoles - Foto: Reprodução

A lista de transplantes de órgãos no Brasil voltou a ser assunto nesta terça-feira (27/2) após a notícia de que Faustão recebeu um novo rim. Segundo a nota enviada pelo o Hospital Israelita Albert Einstein, Fausto Silva passou pela cirurgia na manhã de segunda (26/2) e segue em observação. 

Embora não houvesse notícias de que o apresentador estava, mais uma vez, na lista de espera pela doação de um órgão, o documento enviado pelo hospital indica que ele foi inscrito por causa do “agravamento de uma doença renal crônica” e foi atendido pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo. Mas, afinal, como funciona essa lista de transplantes? 

O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) coordena todo o processo de doações e transplantes no Brasil. Isso significa que eles reúnem os nomes de quem espera por uma doação em ordem de inscrição. 

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O apresentador revelou que pode ter que fazer um novo transplante
Faustão já passou por um transplante de coração e outro de rim
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No entanto, quem está inscrito é colocado em uma espécie de fila de prioridade, de acordo com a gravidade de cada caso. Pessoas com risco de morte são consideradas emergenciais e sobem para o topo da lista, como aquelas com impossibilidade de acesso à diálise, com insuficiência hepática aguda grave, com necessidade de assistência circulatória, em caso de doenças no coração; e as que rejeitaram órgãos transplantados anteriormente. 

Além disso, o SNT monitora onde existe um órgão, tecido ou células-tronco para ser doado e garante que ele chegue ao próximo na fila com compatibilidade suficiente para realização da cirurgia. 

A espera por um rim

Fausto Silva, que também passou por um transplante de coração ano passado, pode se considerar um homem de sorte. Isso porque ele conseguiu o transplante esperado por 38.908 pessoas no Brasil. 

Da lista, a maior parte, 24.721, é de homens. Sendo que desse número, mais da metade (14.242) tem mais de 50 anos, de acordo com dados do painel do Ministério da Saúde atualizados nesta terça. 

O apresentador também está no estado com maior fila de espera: ao todo, 20.494 pessoas estão na lista por um transplante de rim em São Paulo. Na sequência de maiores esperas estão Minas Gerais, com 3.730 pessoas; Paraná, que soma 2.405; Bahia, que tem 2.136; e Rio de Janeiro, com o total de 2.001 habitantes registrados no SNT para esse tipo de cirurgia. 

Faustão fez transplante de rim e segue em observação

O apresentador Fausto Silva, popularmente conhecido como Faustão, passou por um transplante de rim na manhã dessa segunda-feira (26/2). A informação foi confirmada pelo Hospital Israelita Albert Einstein nesta terça-feira (27/2).

Segundo o comunicado, Faustão foi internado no domingo (25/2), em “preparação para um transplante de rim, em função do agravamento de uma doença renal crônica”. Antes de o apresentador dar entrada no hospital, a Central de Transplantes do Estado de São Paulo notificou o Albert Einstein sobre o órgão e foram realizados exames de compatibilidade.

Não há informações sobre a necessidade de internação em unidade de terapia intensiva, como ocorreu quando o apresentador fez o transplante de coração. No entanto, ele segue “em observação para acompanhamento da adaptação do órgão e controle clínico”.

Leia a íntegra da nota:

“O paciente Fausto Silva deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein, no dia 25 de fevereiro, para preparação para um transplante de rim, em função do agravamento de uma doença renal crônica, após o Einstein ter sido acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo e realizado a avaliação sobre a compatibilidade do órgão doado. A cirurgia aconteceu, sem intercorrências, na manhã de ontem (26). O paciente seguirá em observação para acompanhamento da adaptação do órgão e controle clínico.”

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