Caso Diddy: mulher processa rapper por estupro e agressão
Uma mulher acusou o magnata da música Sean Diddy Combs e seu guarda-costas de tê-la drogado e a estuprado em 2001, além de gravarem o ato
atualizado
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Uma mulher acusou o magnata da música Sean Diddy Combs e seu guarda-costas de tê-la drogado e agredido em 2001, além de gravarem o ato de estupro, segundo uma ação apresentada nessa terça-feira (24/9), em um tribunal federal de Nova York, segundo a Variety.
Vale destacar que o rapper foi preso na terça-feira (17/9) após uma longa investigação que resultou em acusações graves, como tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição.
Thalia Graves alegou que conheceu Combs quando tinha 25 anos por meio de seu namorado, que trabalhava na gravadora Bad Boy de Combs. No meio de 2001, enquanto estava em um veículo com Combs e Joseph Sherman, seu guarda-costas e chefe de segurança, ela aceitou a oferta de uma taça de vinho e começou a sentir-se “tonta e fisicamente fraca”, afirma o processo.
Ela diz que perdeu a consciência e mais tarde acordou nua em um estúdio em Manhattan com as mãos amarradas nas costas, afirma o processo. Combs entrou na sala e a estuprou, e bateu a cabeça dela em uma mesa de sinuca enquanto ela tentava resistir, ainda de acordo com o processo. Sherman também teria a agredido sexualmente quando ela recuperou a consciência.
A vítima falou publicamente durante uma coletiva de imprensa, relembrando em lágrimas o efeito que a suposta agressão teve sobre ela enquanto estava sentada ao lado de sua advogada, Gloria Allred.
“A dor interna após ser abusada sexualmente tem sido incrivelmente profunda e difícil de colocar em palavras. Vai além do dano físico causado por e durante a agressão. É uma dor que atinge o âmago de quem você é e deixa cicatrizes emocionais que nunca serão totalmente curadas”, garantiu.
“Eu tive Transtorno de Estresse Pós-Traumático, depressão e ansiedade. Estou emocionalmente marcada. Tem sido difícil para mim confiar nos outros, formar relacionamentos saudáveis ou mesmo me sentir segura em minha própria pele. Flashbacks, pesadelos e pensamentos intrusivos me fazem sentir como se fosse uma luta constante. Eu também sofro com problemas físicos, como dor crônica, desconforto sexual, a violação que sofri durante a agressão teve efeitos duradouros em meu corpo, causando problemas de saúde e complicações contínuas”, completou.