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Caso Choquei: PCMG indicia autora de mensagens de ódio contra Jéssica

A Polícia concluiu as investigações em relação à morte de Jéssica e identificou a autora de mensagens de ódio

atualizado

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Montagem colorida de Jéssica Vitória e Whindersson Nunes -Metrópoles
1 de 1 Montagem colorida de Jéssica Vitória e Whindersson Nunes -Metrópoles - Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu as investigações em relação à morte de Jéssica Vitória, que acabou tirando a própria vida no dia 23 de dezembro de 2023, após ser alvo de ataques decorrentes de notícias falsas, publicadas pelo perfil Choquei, sobre um suposto romance com Whindersson Nunes. A corporação identificou a pessoa por trás das mensagens de ódio que levaram a jovem, de 22 anos, ao suicídio.

A Delegacia de Homicídios da 4ª DRPC, localizada em Araguari (MG), conduziu a investigação e identificou uma jovem de 18 anos, residente na cidade de Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, como autora dos ataques.

Confira o vídeo da coletiva:

Origem dos prints falsos

Em coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (6/3), a Polícia Civil afirma também que foi constatado que Jéssica seria a responsável pela divulgação dos prints que mostravam conversas falsas com Whindersson Nunes.

Ainda de acordo com a corporação, a narrativa teve início por iniciativa da própria Jéssica, que, através de perfis falsos, buscou páginas de fofoca que divulgariam os prints criados por ela.

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Jéssica Vitória
Jéssica Vitória e Whindersson Nunes
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Jéssica Vitória e a mãe Inês Oliveira

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Jéssica Vitória

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Jéssica Vitória e Whindersson Nunes

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Caso Choquei

Até a conslusão do inquérito, o proprietário da página Choquei, vinha sendo responsabilizado por ter repercutido a suposta conversa entre Jéssica Vitória e Whindersson Nunes.

No dia 28 de dezembro, após prestar depoimento à polícia, o perfil resolveu emitir uma nova nota sobre a morte da jovem.

“O perfil Choquei lamenta profundamente o ocorrido com Jéssica Vitória Canedo e se solidariza com sua família. Informamos aos seguidores que, em sinal de respeito pelo trágico acontecimento, as redes da Choquei estavam paralisadas até este momento”, começou a postagem.

Em seguida, o perfil deu detalhes sobre o depoimento: “Nesta quinta-feira (28/12), o proprietário do perfil Choquei prestou esclarecimentos à Polícia Civil de Minas Gerais e apresentou fatos e documentos que contribuem para elucidar o episódio e dar a real dimensão do papel da Choquei no caso”.

E continuou, dado detalhes sobre as provas apresentadas: “Foram fornecidas provas sobre o fato gerador da notícia falsa — que foi publicada originalmente por um outro perfil e republicada posteriormente pela Choquei — e foram disponibilizadas imagens de diálogos que mostram os procedimentos adotados assim que a falsidade foi descoberta, como a retirada imediata do conteúdo falso republicado”.

Logo depois, a página afirmou que estava passando por mudanças: “Neste momento, a Choquei passa por um profundo processo de reavaliação interna dos métodos adotados, visando a implementação de filtros e códigos de conduta para evitar que episódios dessa natureza voltem a acontecer.”

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