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Bruna Surfistinha: Deborah Secco defende filme após fala de Bolsonaro

“A gente não pode pegar um tema que é existe, esconder e fingir que ele não existe”, afirmou

atualizado

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1 de 1 surfistinha - Foto: Divulgação

Deborah Secco saiu em defesa do filme Bruna Surfistinha, do qual foi protagonista, após o longa ter sido usado pelo presidente Jair Bolsonaro como exemplo de projeto que não deveria ter investimento público.

“Eu não posso admitir que com o dinheiro público se faça um filme como Bruna Surfistinha. Não temos problema com essa opção ou aquela. O ativismo que não podemos permitir, em respeito com as famílias”, disse Bolsonaro nessa quinta-feira (18/07/2019), enquanto comemorava os 200 dias de seu governo.

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Além de ter criticado Viih Tube
Ela rebatou as falas de Bolsonaro
"Eu não posso admitir que com o dinheiro público se faça um filme como Bruna Surfistinha", disse o presidente
"Defendo que a gente possa, cada vez mais falar sobre diversos temas, que a gente traga para luz esses temas, porque não adianta escondê-los", completou a atriz
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A atriz em cena durante o filme

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Além de ter criticado Viih Tube

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Ela rebatou as falas de Bolsonaro

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"Eu não posso admitir que com o dinheiro público se faça um filme como Bruna Surfistinha", disse o presidente

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"Defendo que a gente possa, cada vez mais falar sobre diversos temas, que a gente traga para luz esses temas, porque não adianta escondê-los", completou a atriz

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Ela afirma ter conseguido uma visão nova da prostituição ao fazer o papel

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Seu último trabalho nas telinhas foi em Segundo Sol

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“Fico um pouco chocada com o ‘Bruna’ ter sido colocado nesse lugar, porque o filme retrata uma história real não só da Raquel, mas de outras milhares de mulheres que se encontram nessa situação”, afirmou a atriz. Para ela, a arte tem de ser “ampla e abrangente”.

Além disso, Secco apontou o fato de que trabalhos artísticos devem criar debates sobre todos os temas, inclusive os retratados na película de 2011. “A gente não pode pegar um tema que é existe, que é real –é antigo, porém muito atual–, e esconder e fingir que ele não existe. Defendo que a gente possa, cada vez mais falar sobre diversos temas, que a gente traga para luz esses temas, porque não adianta escondê-los”, frisou.

A global garantiu sentir orgulho do trabalho, afirmando que ele foi capaz de fazê-la ter uma visão diferente sobre a prostituição. “Queria muito que nenhuma mulher estivesse nessa situação, que tivesse que se vender para sobreviver, mas essa não é a realidade do nosso país. A gente precisa falar sobre isso, resolver, debater. Uma das funções da arte é essa, fazer com que a gente consiga debater questões que podem ser esquecidas ou são escondidas”.  As informações são da Folha de S. Paulo.

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