Brad Pitt abre coração sobre divórcio e acusação de agressão ao filho
Oito meses após a separação da atriz Angelina Jolie, em entrevista à revista GQ Style, o ator reconheceu que a bebida se tornou um problema
atualizado
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Oito meses após a separação de Angelina Jolie, o ator Brad Pitt falou pela primeira vez sobre o fim do casamento de 12 anos, na capa da revista GQ Style. Antes, o ator só se posicionava sobre o assunto por meio de representantes.
Na entrevista, o americano revelou que está morando na casa que dividia com a ex-mulher e os filhos. Sua única companhia na mansão é o buldogue Jacques. Por estar se sentindo sozinho, Brad está fazendo terapia e admitiu problemas com álcool.O ator também aproveitou a oportunidade para comentar as acusações de agressão infantil, relacionadas ao filho mais velho, Maddox, 15 anos — durante o processo do divórcio, Jolie chamou o Conselho Tutelar, mas Pitt foi inocentado.
“Angelina e eu fomos capazes de trabalhar juntos para resolver essa questão. Nós dois estamos fazendo o nosso melhor. Ouvi um advogado dizer: ‘Ninguém ganha no tribunal – é apenas uma disputa de quem se machuca mais’. E parece ser verdade, você gasta um ano apenas focado em construir um caso para provar o seu ponto de vista”, avaliou.
Para completar, o ator fez questão de esclarecer que ele e Jolie estão disputando a custódia das crianças, mas que permanecem unidos para não afetar ainda mais a família.
“Felizmente, minha parceira concorda com isso. O processo de divórcio é muito chocante para as crianças. Por isso, tudo tem que ser feito com muito cuidado e delicadeza. Nosso foco é que todos saiam pessoas mais fortes e melhores”, ponderou. O bonitão ainda declarou que não quer odiar Jolie. “Eu vejo isso acontecer com os amigos: um cônjuge compete com o outro e quer destruí-lo. Não quero viver assim“.
Sobre estar longe dos filhos, Maddox, Pax, 13 anos, Zahara, 12 anos, Shiloh, 10 anos, e os gêmeos Vivienne e Knox, de 8, Brad Pitt disse que está superando e sempre coloca “a família em primeiro lugar“.
“Sabe aquele clichê: ‘Se você ama alguém, liberte-o’? Agora eu sei o que significa. As crianças são tão delicadas, elas absorvem tudo e, por isso, precisam ter apoio. As coisas devem ser explicadas com cuidado e elas também devem ser ouvidas. Fui criado com aquela mentalidade de que o pai tem que ser o todo-poderoso, o superforte, em vez de realmente conhecer suas próprias dúvidas e lutas. O divórcio me mostrou que eu preciso ser mais para eles. E eu não estava sendo bom nisso”, finalizou.