Ex-noiva de Ayrton Senna perde ação por autoria de obra sobre o piloto
Adriane Yasmin foi condenada pela Justiça a pagar R$ 11 mil à Malu Magalhães, escritora do livro Minha Garota
atualizado
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Adriane Yasmin, que namorou Ayrton Senna durante a adolescência, foi condenada a pagar R$ 11 mil à Malu Magalhães, escritora do livro Minha Garota (2019). A Justiça de São Paulo entendeu que ela omitiu o nome da autora da obra, ao publicá-la com o seu nome.
De acordo com a advogada Debora Sztajnberg, Malu foi contratada para escrever o livro, que detalha momentos íntimos do relacionamento entre Adriane e Senna. Entretanto, a ex-namorada do piloto teria pago só uma parte do acordo e lançado o livro como se fosse de sua autoria.
Malu Magalhães comemorou o resultado da ação na Justiça. “Consegui resgatar minha dignidade profissional. É uma batalha judicial que vem se arrastando desde 2020. O trabalho enobrece e dignifica, ainda mais quando ganhamos na Justiça, então é um enobrecimento triplicado”, contou, em entrevista ao F5.
A profissional se disse injustiçada pela ação de Adriane. “Não fiz a biografia do Senna ou da Adriane, mas a biografia do casal nos quatro anos de relação. Simplesmente morri para o mundo, abandonei minha família, tive de ir para São Paulo, larguei clientes para trabalhar com exclusividade com ela. Fiquei quase um ano e só depois ela falou que não tinha ficado legal”, declarou.
Ao mesmo portal, Adriane declarou que Malu não escreveu o livro e que estaria tentando “assassinar” a sua “reputação”. A ex-namorada de Ayrton Senna ainda alegou que a escritora não teria o arquivo final da publicação.
“Ela já é credora de uma ação por danos morais e materiais que perdeu, com trânsito em julgado. Ela, na tentativa de execução integral do contrato assinado no valor de R$ 15 mil, recebeu da juíza R$ 2.500 porque entendeu que, apesar de estar longe de ter escrito o meu livro, ela fez ‘alguma coisa'”, pontuou.
Adriane Yasmin tinha 15 anos quando namorou Ayrton, que tinha 24. O livro conta a história do namoro dos dois e conta com mais de 600 páginas. Ela nunca foi exposta pelo ex-piloto de Fórmula 1.
Adriane ainda pode recorrer da condenação e o valor da indenização pode mudar, conforme atualização.