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Atriz de Smalville, culpada em caso de seita sexual, não vê esposa há 1 ano

Allison Mack e Nicki Clyne faziam parte da seita NXVIM, que forçava mulheres à escravidão sexual, inclusive marcando-as a ferro como gado

atualizado

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Reprodução/ Instagram
Allison Mack e Nicki Clyne
1 de 1 Allison Mack e Nicki Clyne - Foto: Reprodução/ Instagram

Allison Mack, atriz de Smallville que se declarou culpada no escândalo sexual envolvendo o culto NXVIM, está há 18 meses sem ver sua esposa, Nicki Clyne, conhecida pela série Battlestar Galactica e também parte da seita.

“Há um ano e meio não consigo falar com ela. Parte das condições de sua fiança é que ela não possa falar com ninguém que seja afiliado de alguma forma ao caso ou à NXIVM”, relatou Nicki sobre sua mulher, que ainda aguarda a sentença da Justiça. Se condenada, Allison pode pegar até 20 de anos de cadeia.

Junto de outros quatro membros da MXIVM, Nicki foi até o talk show The Morning, onde explicou sua relação com Allison e defendeu o líder da seita, Keith Ranieri. O grupo secreto forçava mulheres à escravidão sexual, inclusive marcando-as a ferro como gado.

“É muito lamentável a forma como a palavra NXIVM foi aplicada e agora é sinônimo do termo culto sexual, que eu nem sei como definir o que é. Não estamos negando que certas coisas aconteceram. Como aconteceram, por que aconteceram e por que certas pessoas os escolheram – essa é uma outra conversa”, defendeu Nicki.

Promotores do caso alegam que Allison e Nicki se casaram a mando de Ranieri. Além disso, eles afirmam que Nicki, no culto há 12 anos, abandonou a carreira para segui-lo.

Entenda o caso

Em abril do ano passado, Allison se declarou culpada das acusações contra ela pela participação na NXVIM. Ela admitiu que recrutava e instruía mulheres a “realizar serviços para mim”. Ela foi acusada de extorsão, conspiração e trabalho forçado. A atriz está em liberdade após pagar fiança de U$ 5 milhões, cerca de R$ 28 milhões, aguardando sua sentença.

Ranieri deve ter sua sentença definida em 27 de outubro e pode pegar prisão perpétua. Ele foi condenado em 2019 por tráfico sexual, extorsão e conspiração, entre outros crimes. Segundo a promotoria, a NXVIM, apresentada como uma organização de auto ajuda para empoderamento feminino no campo pessoal e no profissional, na verdade era uma seita usada para atrair mulheres para o DOS, o culto sexual onde elas eram obrigadas a doar seus bens, eram mantidas em dietas de fome, marcadas a ferro com as iniciais de Raniere e preparadas para fazer sexo com ele.

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