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Após ser Rainha do Peladão, mãe de Djidja tentou virar Loira do Tchan

Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja Cardoso, participou da seletiva em Manaus (AM) e tentou ser a então nova Loira do Tchan, em 1997

atualizado

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Montagem com fotos coloridas de Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja Cardoso - Metrópoles
1 de 1 Montagem com fotos coloridas de Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja Cardoso - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

Cleusimar Cardoso (foto em destaque), mãe da ex-Sinhazinha do Boi Garantido Djidja Cardoso, participou da seletiva para ser a então nova Loira do Tchan, em 1997. Além disso, ganhou o concurso Rainha do Peladão, em 1984, quando ainda tinha 14 anos, a mesma competição vencida pela filha, em 2021.

À época da triagem promovida pelo É o Tchan, Cleusimar participou da seletiva em Manaus (AM) e apareceu em imagens com os cabelos bem descoloridos, vestida com um top e um short verde-amarelo.

Cleusimar se apresentou com uma coreografia do grupo baiano, mas não passou para as fases seguintes. No fim, a vaga ficou com Sheila Mello. Após Djidja ser encontrada morta em casa, na última terça-feira (28/5), fotos da mãe da ex-Sinhazinha do Boi Garantido viralizaram por meio do perfil Raiz da Notícia, no Instagram.

Confira:

Quem é Cleusimar, líder de seita

Cleusimar Cardoso é investigada por suposto envolvimento com tráfico de drogas. Ao lado do filho, Ademar, ela é responsável pela seita “Pai, Mãe, Vida”, que promove atividades com uso de drogas alucinógenas, como a cetamina.

A matriarca é dona da Belle Femme, rede de salões de beleza da família em Manaus, e costuma falar nas mídias sociais sobre a seita religiosa e um processo de emagrecimento pelo qual passou.

Seita religiosa

O delegado Cícero Túlio, responsável pelo investigação da família da ex-sinhazinha do Boi Garantido, afirmou que vítimas da seita criada por Cleusimar e Ademar foram mantidas em cárcere privado.

Ao jornal O Globo, Cícero detalhou que as vítimas teriam ficado “despidas por vários dias”, sido abusadas sexualmente e obrigadas a fazer uso de substâncias alucinógenas.

“Diversas pessoas foram ouvidas no curso da investigação. Duas relataram fatos criminosos que levam a crer na possibilidade prática de estupro de vulnerável. Inclusive, com possibilidade de ter acontecido um aborto com uma dessas garotas”, enfatizou o delegado.

Cleusimar e Ademar foram presos por tráfico de drogas e associação para o tráfico – ele também é acusado de estupro. Três funcionários do salão Belle Femme estão presos.

Para a polícia, a ex-companheira de Ademar seria uma das vítimas da seita comandada pela família. “Ao longo das investigações, tomamos conhecimento de que ele foi responsável pelo aborto de uma ex-companheira, que era obrigada a usar a droga e sofria abuso sexual quando estava fora de si”, acrescentou Cícero Túlio.

Líder de seita religiosa: quem é Ademar, irmão de Djidja Cardoso

O local onde as vítimas eram mantidas – o mesmo onde a família morava – tinha “cheiro de podridão”, com centenas de seringas e doses de cetamina espalhadas pelo local.

“Outras duas pessoas relataram essa situação do estupro, principalmente por terem sido dopadas durante ato sexual e não lembrarem nada. Algumas delas permaneceram despidas por vários dias, sem sequer tomar banho, em situação de cárcere privado. Inclusive, no momento que entramos naquela residência [da família], o cheiro de podridão era muito forte”, comentou o investigador.

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