Anitta pede que usem redes sociais para mudar política e alfineta Lira
A cantora Anitta pediu que as pessoas usem as redes sociais para mostrar pensamentos políticos e não apenas consumir amenidades
atualizado
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Anitta fez um pedido aos seguidores que a acompanham no Instagram nesta quarta-feira (19/6). A cantora chamou a atenção das pessoas para que elas usem as redes sociais para se posicionar sobre assuntos relevantes e não apenas ver amenidades.
“As redes sociais são a nossa voz, e a voz do povo é realmente a única forma de mudar a política. Quando a gente se une, une as nossas redes, a gente consegue sim fazer a diferença”, pontuou a cantora.
Ela ressaltou ainda que é necessário explorar diferentes assuntos na internet e alfinetou Arthur Lira, que a bloqueou na rede social. “Não é à toa que esse moço me bloqueou, porque se fosse indiferente, ele não iria estar nem aí. E se ele me bloqueia, é porque realmente a gente pode mudar as coisas. Não é só usar a internet para ver bunda, peito e foto de biquíni, que também adoro postar, e meme”, reforçou.
A cantora usou ainda os Stories do Instagram para chamar a atenção para o debate sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 9/23. Conhecida como PEC da Anistia, ela quer perdoar partidos que cometeram irregularidades durante a última eleição, como a cota exigida de mulheres, indígenas e negros como candidatos.
No vídeo, ela também cita o presidente da Câmara dos Deputados e destaca que a discussão sobre a proposta está prevista para a sessão plenária desta terça-feira (19/6).
“Para quem estiver interessado, para futuras eleições, o único partido que não está interessado nessa PEC é o PSol, todos os outros estão dentro. Porque além de perdoar a multa, eles querem diminuir a porcentagem mínima de mulheres, indígenas e pretos obrigatórias nos partidos”, afirmou a artista.
Ela lembrou ainda que são grupos com “pouquíssima voz”. “São pessoas que a gente precisa lá, no comando das decisões no nosso país, e é muito importante que cresça cada vez mais esse número na política, na Câmara”, reforçou.