Anahy D’amico, psicóloga do Casos de Família, abre o jogo sobre a fama
Ao Metrópoles, a psicóloga mais famosa do Brasil revela: “Muitos programas me emocionam e [muitos] me entristecem”
atualizado
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Formada em psicologia em 1982, a doutora Anahy D’Amico, 59 anos, é conhecida pelos vários “pisões” no programa Casos de Família, no SBT. Rainha dos conselhos e braço direito de Christina Rocha no vespertino, a psicóloga abre o jogo sobre sua relação com a fama.
Ao Metrópoles, Anahy explica que é “tratada com muito carinho pelas pessoas”, que a agradecem pelas reflexões no programa e se identificam com os casos, podendo resolver seus próprios conflitos. “Muito bom saber que conseguimos, de alguma maneira, ajudar as pessoas”, celebra ela.
Diferentemente do que muita gente pensa, a psicóloga não bate pernas com Christina fora da TV, embora sejam amigas longe das gravações. “Temos rotinas bastante complicadas, mas somos amigas e temos muita confiança uma na outra. Nossa sintonia é ótima”, garante Anahy, que começou a trabalhar no programa do SBT em 2004.
“Cada programa tinha a participação de um psicólogo diferente. Depois de algumas idas, recebi o convite para ficar fixa porque tinham gostado do meu jeito simples e direito, e eu aceitei”, conta. Devido à repercussão de sua imagem, Anahy revela receber várias pessoas em seu consultório, em São Paulo, por causa do Casos de Família.
“As pessoas relatam que sentem muita confiança em mim, o que acho maravilhoso!”, festeja a profissional da mente, que adora trabalhar para Silvio Santos. “Tenho profundo respeito por esse profissional e ser humano. Ele é extremamente carismático. Quem entra no SBT já percebe o clima de harmonia que existe lá”, diz.
De acordo com Anahy, a emissora paulista é um lugar “bonito, limpo e agradável. As pessoas são educadas e toda a produção do Casos é muito especial”.
“Muitos programas me emocionam”
Questionada acerca da análise dos participantes no Casos de Família, Anahy explica ser impossível apresentar um diagnóstico durante a atração, mas é capaz de opinar sobre a vida das pessoas. “Faço um resumo do que foi dito por eles e dou conselhos, sempre mostrando o que eles fazem, repetindo suas palavras. Dá para termos uma boa noção da situação porque eles sempre acabam falando bastante”, garante a paulista.
Anahy também conta que geralmente os participantes a procuram após as gravações: “Desabafam, pedem ajuda e conselhos. Várias vezes fiz atendimentos no meu consultório para ajudá-los”. Sobre edições emocionantes, Anahy, sempre reservada, se divide.
“Muitos programas me emocionam e [muitos] me entristecem, principalmente os que tratam de violência doméstica, traições, abandono e preconceito. São temas fortes e muitos sofrem bastante”, argumenta a psicóloga mais famosa do Brasil.
“Sou apaixonada por óculos”
A declaração de Anahy, de que “se amarra” em óculos, é o que a caracteriza visualmente. Isso porque a doutora inova nos acessórios a cada programa e exibe um estilo único. Mas revela, porém, que seu grau é altíssimo.
“É o acessório que mais gosto e necessito”, diz Anahy, admitindo ter nada menos que 27 óculos diferentes. “Um mais lindo que o outro! Uso minhas roupas pra gravar, não tenho figurinista no programa, mas tenho uma super amiga que cria minhas roupas”, completa ela sobre as vestimentas estilosas no Casos de Família.