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Amazon remove suposto livro de memórias de Kim Porter sobre Sean Diddy

Após uma denúncia feita pelos filhos de Kim Porter e Diddy Combs, a Amazon decidiu suspender a venda da produção

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1 de 1 Foto colorida de Sean Diddy Combs - Metrópoles - Foto: Samir Hussein/Getty Images for Sean Diddy Combs

A Amazon removeu, na última terça-feira (1º/10), o suposto livro de memórias escrito por Kim Porter sobre a relação abusiva que teve com Sean Diddy Combs de seu site. Os filhos da modelo com o rapper, acusado de crimes sexuais, alegaram que a produção era falsa e que foi inventada.

Kim’s Lost Words: A Journey For Justice, From the Other Side era atribuído a Kim Porter, que morreu em 2018 em decorrência de pneumonia lobar. Entretanto, em publicação feita pelo Instagram, os filhos dela afirmaram que ela não era a autora da publicação, que se tornou um best-seller em setembro.

“Fomos informados sobre uma disputa em relação a este título e notificamos a editora. O livro não está disponível para venda em nossa loja no momento”, declarou um porta-voz da Amazon.

O autor da produção, Todd Christopher Guzze, que publicou o livro sob o pseudônimo de Jamal T Millwood, se define como produtor investigativo, autor e jornalista. Ele declarou à Associated Press, no mês passado, que recebeu “pen drive, documentos e fitas” de fontes “muito próximas a Kim e Sean Combs”.

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Ele pode pegar prisão perpétua
Jay-Z e Sean Diddy Combs
Sean "P. Diddy" Combs, Beyonce e Jay Z
Sean Diddy Combs e seus sete filhos
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Diddy foi preso nos Estados Unidos

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Sean Diddy Combs e seus sete filhos

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Chris Todd, como é conhecido, ainda falou sobre o título em entrevista à Rolling Stones. “Se alguém colocasse meus pés no fogo e dissesse: ‘Vida ou morte, esse livro é real?’ Tenho que dizer que não sei. Mas é real o suficiente para mim”, declarou.

Filhos reagem a boatos do envolvimento de Diddy na morte de ex

Sean Diddy Combs foi preso no dia 17 de setembro, após uma longa investigação. O rapper e sua família, desde então, foram envolvidos com escândalos e polêmicas. Na quarta-feira (25/9), os filhos do cantor, Quincy, Christian, Jessie e D’Lila, se manifestaram sobre a detenção, pediram respeito em memória de sua mãe, Kim Porter, e criticaram o “espetáculo” feito pela mídia.

“Temos visto tantos rumores dolorosos e falsos circulando sobre o relacionamento de nosso pais, Kim Porter e Sean Combs. Bem como o falecimento trágico de nossa mãe. Que sentimos a necessidade de falar”, explicaram.

Na sequência, o quarteto explicou que são falsas as alegações de que Kim escreveu um livro. “Ela não escreveu. E todos os que afirmam ter um manuscrito estão se equivocando. Além disso, entendam que qualquer suposto ‘amigo’ que fale em nome de nossa mãe ou de sua família não é um amigo. Tampouco tem em mente os melhores interesses dela”, pontuaram.

“Nossas vidas foram destruídas quando perdemos nossa mãe, que era nosso mundo, e nada mais foi o mesmo desde que ela morreu. Embora tenha sido incrivelmente difícil conciliar o fato de ela ter sido tirada de nós cedo demais”, relataram.

Os filhos de Diddy contaram que ainda sofrem pela perda da mãe. “A causa de sua morte já foi estabelecida há muito tempo. Não houve crime. O luto é um processo que dura a vida inteira e pedimos que todos respeitem nosso pedido de paz, pois continuamos a lidar com a perda dela todos os dias”.

Eles ainda criticaram a exploração da mídia no caso da prisão e polêmicas de Diddy. “Estamos profundamente tristes pelo fato de o mundo ter feito um espetáculo do que foi o evento mais trágico de nossas vidas. Nossa mãe deve ser lembrada como a mulher linda, forte, generosa e amorosa que ela era. Sua memória não deve ser manchada por teorias horríveis da conspiração”, disse.

Por fim, os filhos do rapper mandaram um recado para Kim Porter. “Pedimos a todos que respeitem nossa mãe, Kim Porter, e que mantém seu legado em alta consideração para que ela possa descansar em paz. É o que ela merece. Nós a amamos e sentimos sua falta, mamãe”, concluíram.

Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual

Preso desde o dia 16 de setembro, a situação de Sean Diddy Combs pode piorar ainda mais nas próximas semanas. Isso porque, de acordo com o advogado Tony Buzbee, o rapper e produtor é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual, que ainda serão abertas.

Em coletiva realizada na última terça-feira (30/9), o profissional falou sobre o assunto. “Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, declarou.

Na sequência, ele falou sobre a exposição feita a Diddy e classificou a situação como “o maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum” . “Enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado”, declarou.

A investigação de Diddy foi longa e resultou em acusações graves, como tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição. Caso seja culpado, o rapper poderia ser condenado à prisão perpétua.

Defesa de Diddy Combs entra com recurso após rapper ter fiança negada

A defesa do rapper Sean Diddy Combs apresentou um novo pedido para que o artista fique em liberdade enquanto aguarda o julgamento. Ele está preso acusado de tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição.

De acordo com a CNN, advogados de Diddy já haviam pedido que o rapper fosse liberado mediante fiança de US$ 50 milhões, prisão domiciliar e restrições a visitas.

O pedido, no entanto, foi negado após o juiz considerá-lo um risco à segurança da comunidade e das testemunhas no caso. Agora, o novo pedido — apresentado na segunda-feira (30/9) — será revisado por outro magistrado.

Combs está preso no Centro de Detenção Metropolitano, no Brooklyn, Nova York. Ainda segundo o site, ele divide um dormitório com o cofundador da FTX, Sam Bankman-Fried, e o ex-presidente de Honduras.

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