Amanda Seyfried fala sobre TOC e critica estigma de doenças mentais
Atriz toma antidepressivos para controlar o problema desde os 19 anos e chegou a acreditar que sofria de câncer por causa da ansiedade
atualizado
Compartilhar notícia
Pode até parecer que sim, mas nem só de flores é feita a vida de uma estrela de Hollywood. A atriz Amanda Seyfried, por exemplo, convive com o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) desde a adolescência e toma antidepressivos há 11 anos. Ela falou abertamente sobre o estigma que ronda as doenças mentais em uma entrevista à revista americana Allure, publicada na última semana.
“Eu tomo escitalopram e nunca me livrarei dele. Comecei aos 19 anos. Estou na dose mais baixa que existe. Não vejo por que parar. Sendo placebo ou não, eu não quero arriscar. E (abandonando) você está lutando contra o quê? Um estigma? Doença mental é algo que as pessoas colocam numa categoria diferente de outras doenças, mas não penso que seja assim. Deveria ser levada a sério tanto quanto as outras. Você não vê a doença mental. Não é uma massa, um cisto. Mas está lá. Por que você precisa de provas? Se você pode tratar, então trate!”
Amanda ainda revelou que chegou a ter ansiedade grave por causa do TOC, o que a levou a acreditar que tinha um tumor no cérebro. A atriz diz que se submeteu inclusive a uma ressonância magnética, mas o neurologista recomendou que ela procurasse um psiquiatra.
“Conforme fico mais velha, os pensamentos compulsivos e os medos diminuem muito. Saber que muitos dos meus medos não são baseados na realidade ajuda”, comentou.