Alice Wegmann revela luta contra compulsão alimentar e bulimia
Em bate-papo com a jornalista Daiana Garbin, a atriz contou que sofre com as doenças desde a adolescência e só recentemente procurou ajuda
atualizado
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Um dos nomes em ascensão no elenco da Rede Globo, a atriz Alice Wegmann, 22 anos, acaba de protagonizar a série Onde Nascem os Fortes. A boa fase vem acompanhada de um momento de autoaceitação importante na vida da jovem.
Em um bate-papo com a jornalista Daiana Garbin, à frente do canal EuVejo no YouTube, especializado em debater questões relacionadas ao corpo e à alimentação, ela revelou lutar contra compulsão alimentar e bulimia desde os 15 anos.
“Começou quando eu entrei nessa de fazer dieta. Estava achando que eu não me encaixava nesse universo televisivo”, disse a ex-ginasta. “Minha relação com comida passou a ser muito difícil, perigosa e eu comecei a fazer regime. Eu me privava muito nos eventos que eu ia com meus amigos e acabava tendo episódios de compulsão [alimentar] quando eu chegava em casa sozinha”, contou. “Teve também uma fase que eu tive bulimia, que não é só vomitar, mas também usar métodos compensátorios. Eu corria muito, descontava muito no esporte”, lembrou.
Os problemas com a autoimagem seguiram durante anos e só em 2017, Alice decidiu buscar ajuda psicológica para tratar o transtorno. A vida ela, afirma, mudou bastante após tomar a atitude. Hoje não deixa mais de sair com os amigos porque está se sentindo mal com o seu corpo.
“A gente já se cobra muito, entende? E tem uma cobrança externa muito grande, é tudo emocional”, afirmou se referindo ao seu trabalho na televisão. Alice disse que percebe que a comida acabou se tornando um refúgio. “Mas o comportamento nem sempre foi assim, foi a partir da dieta”, completou.
Questionada por Daiana Garbin sobre a motivação para compartilhar toda essa experiência, a atriz disse que foi um encontro com Preta Gil. A cantora elogiou sua forma de lidar com amor próprio e aquilo marcou. “Eu tenho uma grande responsabilidade na minha mão e não quero passar esse sofrimento adiante”, afirmou.
Confira a conversa: