Além de governanta, Paula Lavigne briga com Teresa Cristina na Justiça
Esposa de Caetano Veloso, empresária Paula Lavigne enfrenta a cantora Teresa Cristina na Justiça por causa de direitos musicais
atualizado
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Para além de um polêmico processo judicial movido por sua ex-governanta, Paula Lavigne está envolvida em outra ação, por meio da Uns e Outros Produções, de sua propriedade. Desta vez, a esposa de Caetano Veloso briga com a cantora Teresa Cristina, que alega não estar trabalhando em projetos inéditos por causa de um acordo de cessão de direitos assinado com a empresa em 2017.
A produtora de Paula argumenta que cumpriu todos os pagamentos e que a intérprete se recusa a assinar documentos importantes para a exploração comercial das canções. A briga na 22ª Câmara do Direito Privado do TJ-RJ é para que a cantora cumpra o contrato firmado com a Uns e Outros.
Ainda de acordo com documentos obtidos pela Folha, a relação entre Teresa e a empresa de Paula Lavigne começou em 2015, com a assinatura de contrato para gerenciamento artístico, contemplando a produção de shows e apresentações.
Dois anos depois, em 2017, um novo contrato foi assinado. Desta vez, o objeto era a cessão e a transferência dos “direitos patrimoniais sobre a totalidade das obras musicais e lítero-musicais de sua autoria ou coautoria criadas na vigência do contrato” de Teresa Cristina até 2027.
Ou seja, Teresa repassou a Uns todas as suas composições novas ou possíveis lançamentos que viesse a fazer para qualquer artista ou para o lançamento do próprio álbum.
Contudo, em 2020, a cantora optou por rescindir o contrato de gerenciamento artístico, com a alegação de que houve descumprimento de cláusulas por parte da empresa de Paula. Ela alega que a Uns não prestava conta e não repassava valores acordados.
Já a Uns afirma que Teresa Cristina parou de assinar os acordos para que a produtora pudesse explorar suas obras no mercado. Uma delas é um projeto gravado em estúdio que foi bancado por Paula através de sua produtora.
“Contudo, não obstante a validade e vigência do Contrato de Cessão, a ré [Teresa Cristina], em setembro de 2021, se recusou a assinar os contratos individuais, contratos estes que são essenciais para que a parte autora [Uns e Outros Produtora] possa explorar comercialmente as obras cedidas e legitimar-se para a gestão das mesmas”, diz um trecho da ação.