Alec Baldwin se pronuncia após Justiça rejeitar caso de homícidio
Durante gravações do filme Rust, o ator Alec Baldwin atirou acidentalmente na diretora de fotografia Halyna Hutchins
atualizado
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O processo em que Alec Baldwin era acusado de homicídio, após atirar acidentalmente em Halyna Hutchins, nas gravações de Rust, foi rejeitado pela Justiça. Após a decisão, o ator foi ao Instagram e agradeceu pelo apoio que recebeu dos seguidores.
“Foram muitas as pessoas que me apoiaram e eu só gostaria de dizer: Obrigado. A todos vocês, vocês nunca saberão o quanto sou grato pela gentileza com a minha família”, declarou, com uma foto em que aparece no tribunal.
Justiça rejeita caso de Alec Baldwin em acusação de morte em filmagem
O ator Alec Baldwin teve o processo em que era acusado de assassinato involuntário rejeitado após três dias de julgamento. A morte pela qual ele respondia ocorreu durante a filmagem do filme Rust, em uma cena na qual havia um disparo com arma de fogo, em 2021. As informações são da ABC News.
A juíza do caso acatou o pedido da defesa para que o caso fosse encerrado. O argumento dos advogados do ator foi que a munição real chegou às mãos das autoridades locais “escondida” deles. A juíza considerou que a descoberta representa uma violação que beira à “má-fé”. “Não há como o tribunal corrigir esse erro”, frisou.
O ator se emocionou ao ouvir a decisão e abraçou a esposa dele, Hilaria Baldwin. A moção da defesa que resultou na decisão da juíza foi discutida na ausência do júri. A promotora do caso, Kari Morrissey, em uma ação incomum e não prevista, se autoconvocou para testemunhar sobre o fato.
O caso
A diretora de fotografia Halyna Hutchins foi atingida por Baldwin dentro do set de filmagem do longa “Rust” e morreu. O artista disse que a arma simplesmente “disparou”. A arma usada na filmagem estava carregada, equivocadamente, com uma munição real. O diretor Joel Souza também ficou ferido no incidente.
A acusação a Baldwin de homicídio involuntário ocorreu em 2022. A denúncia chegou a ser retirada em abril de 2023, mas em janeiro deste ano, o caso voltou a ser apreciado pela Justiça do Novo México, nos Estados Unidos. Caso condenado, o artista poderia pegar pena de até 18 meses.