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Aeroporto se pronuncia após revista em Amaury Lorenzo

Amaury Lorenzo gravou um vídeo onde dizia estar “preso” no Aeroporto do Galeão, no Rio, em uma revista aleatória, e apontou racismo

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Foto colorida do ator Amaury Lorenzo com o prêmio Melhores do Ano - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do ator Amaury Lorenzo com o prêmio Melhores do Ano - Metrópoles - Foto: Globo/João Cotta

A equipe de comunicação do Aeroporto Galeão, localizado no Rio de Janeiro, se pronunciou sobre um vídeo gravado pelo ator Amaury Lorenzo, onde ele aponta ter sido vítima de racismo no local por uma revista aleatória.

“Durante a inspeção do Sr. Amaury Lorenzo, que foi conduzida com respeito e cordialidade pelos Agentes do aeroporto, outras pessoas também passaram pelo mesmo procedimento em outros equipamentos. Após a inspeção, o ator embarcou normalmente”, diz o comunicado do RIOgaleão.

Leia a nota na íntegra:

O RIOgaleão repudia qualquer forma de discriminação e reafirma seu compromisso com a igualdade e a diversidade.

A inspeção aleatória do Aeroporto Internacional Tom Jobim é definida por acionamento automático realizado pelo equipamento de Raio-X, que leva em conta um percentual de passageiros que passam por cada aparelho.

O mecanismo segue rigorosamente as normas estabelecidas na Resolução DAVSEC nº 02-2016 dos Procedimentos de Inspeção de Segurança regulamentados pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Durante a inspeção do Sr. Amaury Lorenzo, que foi conduzida com respeito e cordialidade pelos Agentes do aeroporto, outras pessoas também passaram pelo mesmo procedimento em outros equipamentos

Após a inspeção, o ator embarcou normalmente.

Entenda

Amaury Lorenzo indicou em suas redes sociais, nesta sexta-feira (12/1), ter sofrido um caso de racismo no Aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro. O ator afirmou que ficou “preso” no local sem poder embarcar e passou por revista.

“Tive que ficar descalço, sem conseguir embarcar. Estou preso aqui, com a desconfiança de que estou levando alguma coisa”, disse Amaury, enquanto um funcionário do aeroporto tenta impedi-lo de fazer a gravação.

Veja:

“Triste, né! Deve ser meu cabelo, minha pele. A gente conversa depois”, finaliza o ator, que não deu outro pronunciamento até a publicação desta matéria.

O Metrópoles tenta contato com a assessoria de Amaury, mas não obteve resposta até a publicação do texto. O espaço segue aberto para atualização.

Outro caso

A cantora Luciane Dom afirmou ter sido vítima de racismo no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, em dezembro do ano passado. Por meio do Twitter, a artista relatou ter tido seu cabelo revistado no local durante uma “revista aleatória”.

“Acabaram de revistar o meu cabelo no Aeroporto Santos Dumont! Eu to sem chão. Nem sei o que pensar”, escreveu Luciane.

Em nota enviada ao Metrópoles, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) alegou que a artista “foi selecionada aleatoriamente para uma inspeção manual”, e negou que seu cabelo tenha sido revistado.

“Importante ressaltar que a inspeção de segurança aleatória é independente de origem, raça, sexo, idade, profissão, cargo, orientação sexual, orientação religiosa ou qualquer outra característica do passageiro”, diz a nota.

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