Parede iluminada. A arandela invadiu o quarto do casal

As arandelas voltaram com toda força às mostras de decoração e páginas de revistas de décor, mas mais que uma questão de estilo, elas estão também ligadas à praticidade. Quem nunca procurou um lugar livre na mesa de cabeceira da cama, entre livros, copo d’água, abajur e porta-retratos, para encaixar ali o celular ou algum outro objeto? Ou ainda: quantos novos apartamentos são entregues com quartos que mal cabem a cama, que dirá uma mesa lateral?

Nos últimos anos, os pendentes de teto aposentaram o abajur e reinaram como a solução queridinha do design de quartos. No entanto, eles pediam rebaixo de gesso ou obra para abrir pontos de luz na laje do teto. Ou seja, nem todo mundo encarava essa instalação. Mais prática e rápida, as arandelas dominaram a iluminação indireta dos quartos.

A vantagem é que não é necessário abrir um ponto de luz na parede. As arandelas atuais vêm com o fio exposto e podem ser ligadas normalmente na tomada. O fio aparece — e tudo bem. Faz parte do estilão descontraído dessa nova tendência. Elas também podem ter suas fiações embutidas em painéis-cabeceiras da cama.

Antes de instalar tais luminárias de parede, fique atento: tente manter a arandela a pelo menos 30cm de distância lateral do fim de cada extremidade da cama. O ideal é que estejam em torno de 60cm de altura do colchão.

Dê preferência às lâmpadas de LED, uma vez que essas não esquentam e não incomodarão quando acesas tão próximas a quem estiver deitado ou sentado na cama. As luzes amarelas ou neutras também são indicadas para arandelas, pois criam uma atmosfera intimista e aconchegante.