Saiba qual cor pode valorizar seu carro na hora da revenda
Pesquisa mostra que há diferença em relação à região do Brasil ao repassar o veículo: o amarelo pode ser bom em um local e ruim em outro
atualizado
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Nesta semana, reportagem do Metrópoles mostrou quais as cores preferidas pelos consumidores pela América do Sul e pelo mundo. O branco, com 39% das escolhas no geral e pelas ruas sul-americanas, mostra uma tendência. De acordo com estudo da PPG Industries, empresa de tintas e revestimentos, um dos maiores motivos para a escolha de tons neutros é o impacto na hora da revenda.
A KBB Brasil, em uma pesquisa, mostrou que, realmente, a cor influencia na desvalorização de um automóvel. A empresa de precificação de veículos usou como parâmetro exatamente matiz branca. As explicações: a preferência pelo público e a presença do branco em mais tipos de pinturas (sólidas, metálicas e perolizadas).
Assim, o ponto positivo ou negativo determinará o preço em relação à tonalidade de um modelo branco.
O estudo considerou nove grupos de pinturas: amarelo, azul, branco, cinza, marrom, prata, preto, verde e vermelho. Variações próximas ou que não são tão vendidas acabaram incluídas nesses grupos: laranja, rosa, dourado, bege, roxo, vinho e bronze. As demais, por quase não aparecerem no mercado, foram desconsideradas.
Uma das cores mais populares no Brasil, o prata conta com a maior presença nas amostras da análise. Entretanto, o tipo de pintura (sólido, metálico ou perolizado), ainda que cobrada como opcional pelas fabricantes, não influencia na perda de valor de um veículo.
O impacto referente aos automóveis grandes é maior que a média nacional: o marrom, por exemplo, valoriza em 1,7%; e o vermelho, 1,5%. Já o verde e o amarelo caem 3,5% e 4,4%, respectivamente.
A questão regional influencia. No Nordeste, a cor preta impacta em 1,4% na desvalorização. Já no Rio de Janeiro, a coloração dos táxis (amarelo) tende a impactar mais com taxa de 2,1%.
Confira abaixo a relação completa:
Em relação ao preço de carros, existem duas metodologias para calcular a perda de valor: desvalorização e depreciação. A primeira compara o preço atual com os valores aplicados pelo mercado à mesma versão fabricada em anos anteriores. A segunda usa o valor do zero-quilômetro em um período determinado em relação a seu atual valor residual.
No estudo da KBB, foi aplicado o conceito de desvalorização, levando em consideração todo o período de vida dos modelos analisados. A empresa também utilizou tecnologias de análise de dados e Big Data para produzir os levantamentos de precificação e desvalorização de veículos novos e usados.