Saiba por que o rodízio dos pneus, mesmo polêmico, é necessário
A troca faz o equipamento se desgastar de forma igual e pode evitar acidentes
atualizado
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O rodízio de pneus nunca vai ser unanimidade entre especialistas em automóveis. No entanto, não há como negar que é necessário e traz muitos benefícios. Mas o processo precisa ser feito com cuidado e deve-se observar uma série de pormenores.
Mesmo que o consumidor peça ao mecânico para fazer a troca, é importante ficar de olho e acompanhar o procedimento.
Em primeiro lugar, o que é o rodízio de pneus? Nada mais é do que o revezamento entre os equipamentos do veículo com o objetivo de prolongar a existência deles. É indicado que seja realizado a cada 5 mil ou 10 mil quilômetros. Isso porque os conjuntos de pneus — traseiros e dianteiros — sofrem desgastes de forma diferente durante o uso.
A segurança é outro motivo. Se o motorista consegue fazer com que o desgaste seja mais uniforme, a dirigibilidade melhora e miniminiza os riscos de acidentes.
Confira formas de fazer a troca:
Dá para fazer em casa?
Existem muito mais vantagens de realizar o rodízio em uma mecânica do que em casa. Uma delas é que, em alguns automóveis, os pneus traseiros e dianteiros têm tamanhos diferentes, caso dos 4×4 ou modelos da BMW. A outra, fundamental, diz respeito ao alinhamento e ao balanceamento: é necessário fazê-los todas as vezes em que a troca é realizada.
É preciso também observar bem se o pneu do automóvel é convencional ou unidirecional. No primeiro caso, também chamado de assimétrico, todos os equipamentos são iguais. Assim, não importa se forem colocados atrás ou na frente, do lado esquerdo ou direito.
O unidirecional só pode rodar em uma direção. Esses pneus são marcados de forma específica, por exemplo, para o escoamento da água. Eles podem ser trocados entre traseiros e dianteiros, mas nunca de um lado para o outro.