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Preços de novas placas do Mercosul quase dobram no DF

O par de placas no modelo antigo chegava ao valor máximo de R$ 130. Os novos modelos custam até R$ 250

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
IPVA
1 de 1 IPVA - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

As placas do Mercosul — as novas placas de identificação veicular (PIV) — são obrigatórias no Distrito Federal desde o dia 3 de fevereiro. As mudanças nos equipamentos de identificação têm o objetivo de trazer mais segurança e aumentar a quantidade de combinações de letras e números para serem fornecidas aos motoristas.

Entretanto, o preço praticado pelas quatro empresas, atualmente credenciadas para comercializar os equipamentos, subiu cerca de 92% em relação ao valor praticado no modelo antigo.

Segundo informações do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), o antigo modelo (placa cinza) chegava ao valor máximo de R$ 130 (o par da placa para automóveis). O preço praticado nos novos modelos chega até R$ 250, segundo pesquisa feita pelo Metrópoles com as empresas autorizadas a fazer o serviço.

O Detran-DF informou que existem mais oito empresas que estão em processo final de credenciamento para comercializar os equipamentos. O consumidor ainda deve pagar R$ 171 ao órgão de trânsito, taxa que se refere à inclusão no sistema, autorização para a confecção da placa, emissão de DUT e CRLV.

Os interessados podem observar as empresas credenciadas clicando no link. A reportagem conseguiu entrar em contato somente com duas, após ligar em diferentes horários e dias. Ambas apontaram o valor de R$ 250 para a placa.

Detran/Divulgação

 

Credenciamento

Em mensagem ao Metrópoles, a assessoria de comunicação do Detran-DF afirmou que existem mais oito empresas que estão em processo final de credenciamento. E lembra: “As placas antigas possuíam o valor máximo de R$ 130 (o par da placa para automóveis, por exemplo) e R$ 176 de taxas do Detran”.

De acordo com o órgão, o valor da placa Mercosul vai depender do mercado. “As taxas do Detran são R$ 171, que se referem à inclusão no sistema, autorização para a confecção da placa, emissão de DUT e CRLV”, aponta o texto.

Os departamentos de trânsito regionais, no geral, não definem o valor. Contudo, alguns limitam o preço máximo cobrado pelas empresas credenciadas. Em Goiás, por exemplo, é de R$ 120 para automóveis (par) e R$ 52,98 para motos (unidade). Em São Paulo, os valores são, respectivamente, R$ 138,24 e R$ 114,86. E no Rio de Janeiro, R$ 179,84 e R$ 55,05. Em todos os casos, o consumidor ainda deve pagar as taxas do Detran.

Não são todos os proprietários de veículos que precisarão fazer a adaptação. Confira os casos em que será necessário a mudança de placa:

  • Primeiro emplacamento;
  • Alteração de categoria;
  • Transferência de unidade da Federação;
  • Ocorrências de furto, roubo, extravio ou dano à placa;
  • Situações em que o proprietário requeira placa avulsa;
  • Necessidade de instalação de segunda placa traseira;
  • Transferência de propriedade na circunstância em que o vistoriador sinalizar no relatório a necessidade de troca.
O novo modelo 

O novo formato tem o mesmo tamanho da atual. Apenas carros de passeio precisam ter placas na dianteira e na traseira. Para motocicletas, quadriciclos, reboques, tratores e guindastes, só a identificação na parte de trás é obrigatória.

A placa tem fundo branco, quatro letras e três números dispostos de maneira aleatória. A cor da combinação alfanumérica indica a categoria do veículo. A cor preta é para carros particulares. A vermelha é para táxis, veículos comerciais e de aprendizagem (autoescola). O azul será utilizado para carros oficiais e o verde para os de teste. O tom dourado identifica carros diplomáticos e o prateado, modelos de coleção.

Em uma tarja azul, ficam o nome e a bandeira do país de registro do veículo, além do emblema do Mercosul. Um futuro sistema integrado de consulta compilará os dados sobre os veículos e os proprietários. Esse banco de dados vai trazer também eventuais registros de roubo e furto.

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