Câmbio automático dos carros pede cuidados especiais. Confira
Ainda que esteja circulando no mercado há muitas décadas, o modelo de transmissão ainda desperta dúvidas em motoristas com relação ao uso
atualizado
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Ano após ano, a preferência dos brasileiros vem aumentando em relação ao câmbio automático. O modelo de transmissão foi desenvolvido em 1932 e surgiu como uma alternativa para o câmbio manual. Compreender seu uso é fundamental para um melhor desempenho nas pistas.
Ainda que esteja circulando no mercado há muitas décadas, o tipo de transmissão ainda despertar dúvidas com relação ao uso. Pensando nisso, o Metrópoles elaborou algumas dicas para que os usuários desse sistema possam melhor utilizá-lo.
Letras
A maioria dos câmbios automáticos possuem apenas quatro posições. A primeira é o P (park), utilizado quando o motorista vai estacionar o carro completamente. Já o R (Reverse) é a marcha à ré. O N (neutral) se trata do famoso “ponto morto”. E o D (drive) serve para mover o carro adiante.
Alguns câmbios possuem outras duas funções. A mais comum é a S (sport), que segura um pouco as trocas de marchas para entregar melhor desempenho. Além da L (low), responsável por dar mais força em uma rampa, por exemplo, evitando que a transmissão troque de marcha, além de servir como freio motor.
Alavanca sensível
Quando o condutor for estacionar, ele usará o P. Quando for sair, R ou D, dependendo do tipo de manobra. Depois disso, basta controlar o veículo com freio e acelerador, como em um veículo manual, mas sem se preocupar com a troca de marcha.
No entanto, há algumas atitudes que prejudicam a transmissão. Uma delas é mudar do D direto para o P após estacionar. O ideal mudar a alavanca para o N, acionar o freio de estacionamento e só em seguida posicionar em P. Isso evita sobrecarregar o sistema, causando menos desgaste.
Outro ponto muito comum é a mudança da posição da manopla com o carro em movimento. Por exemplo, engatar a ré com o veículo ainda se movendo na hora de iniciar uma baliza. Isso pode, com o tempo, trazer danos ao sistema. Pare completamente o veículo antes de alterar os engates.
Outro erro comum é acionar o neutro em descidas íngremes. Essa prática sobrecarrega o sistema de freio, provoca desgaste excessivo dos componentes e reduz o uso de lubrificação no câmbio. Além disso, outra situação envolvendo câmbio automático diz respeito à mudança em breves paradas. Muitos colocam no N quando ficam no semáforo, mas isso é desnecessário e não trará economia de combustível, por exemplo.
Manutenção
Assim como as transmissões manuais, as automáticas precisam de manutenções periódicas. Para não ter erro, leia o manual do proprietário. Lá está registrado se o câmbio precisa ou não da troca de óleo, por exemplo. Há diversos tipos de câmbios automáticos, por isso, cada um exige um tipo de manutenção.
Para veículos dentro da garantia, a sugestão é sempre levar em uma concessionária da marca para as revisões periódicas ou eventuais manutenções não programadas. Caso esteja comprando um veículo usado sem garantia, o melhor é procurar um mecânico de confiança para uma avaliação antes mesmo da compra.
É importante ficar atento a solavancos acima do normal nas trocas ou quando o motor estiver pedindo uma marcha maior, mas o sistema demora a executar a mudança. Esse tipo de comportamento são indicativos de problemas. Além deles, o câmbio pode demonstrar dificuldade na movimentação da alavanca.