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“Babydoll de Nylon não será palanque político”, afirmam organizadores

O bloco cancelou participação no Carnaval de 2018 por conta de divergências com a Secretaria de Cultura do DF

atualizado

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1 de 1 babydoll de nylon16 - Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles

“O Babydoll de Nylon não será palanque político”, disse o organizador do bloco, Raphael Pontual, durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (19/1). O evento foi marcado para justificar a decisão do grupo de não participar do Carnaval de 2018.

Os organizadores alegaram que a burocracia imposta pelo Governo do Distrito Federal (GDF) dificultou a busca por patrocínio.

O Babydoll afirma que não tinha a intenção de captar exclusivamente recursos públicos. De acordo com a fala dos responsáveis pelo evento, o desejo era contar com maior participação do capital privado. No entanto, os organizadores consideraram “confuso” o edital de patrocínio elaborado pelo GDF.

Não desfilar é uma forma de protesto. Faltou diálogo horizontal com o poder público

Raphael Pontual

O grupo também reclama: “Pagamos R$ 14 mil de taxa para utilização do espaço público. É curioso que nem todos os blocos arcaram com isso. Não queremos apontar o dedo para ninguém, mas não faz muito sentido”.

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Compareceram cerca de 150 mil pessoas no ano passado
O evento é gratuito
São esperadas modificações na segurança do bloco
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Em entrevista coletiva, o grupo que organiza o Babydoll expôs os motivos para não desfilar

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Compareceram cerca de 150 mil pessoas no ano passado

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O evento é gratuito

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São esperadas modificações na segurança do bloco

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Apesar dos problemas apontados, todos os sete organizadores garantem que não é o fim do Babydoll. O bloco deve desfilar novamente em 2019, mas em formato diferente.

David Murad cita que, em 2017, houve casos de vandalismo e intolerância. Apesar de terem sido ocorrências isoladas, a direção do Babydoll encarou como um alerta. “Queremos voltar reformulados, com mais controle das pessoas, para evitar danos. Não vamos deixar de ser um evento gratuito. Não vamos elitizar”.

Em 2019, a previsão é que o bloco volte às ruas, em novo local. A coordenação do evento está trabalhando em um sistema on-line de distribuição de senhas, impondo uma restrição de público ao evento.

Secult
A Secretaria de Cultura do Distrito Federal (Secult) afirma que o bloco não se cadastrou para o Carnaval. O órgão informou não ter recebido nenhum pedido de apoio por parte do grupo carnavalesco.

Ainda de acordo com a pasta, todos os blocos que aderiram ao Plano de Carnaval foram contemplados com estrutura e atrações artísticas num volume maior que o investido em 2017.

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