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Zema nomeia prima de chefe de mineradora para comandar o Iepha

Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico é o órgão responsável por conceder licença para mineração na Serra do Curral

atualizado

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Romeu Zema discursa cestindo uma camisa azul com botões brancos | Metrópoles
1 de 1 Romeu Zema discursa cestindo uma camisa azul com botões brancos | Metrópoles - Foto: FCDL-MG/Divulgação

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), nomeou a arquiteta Marília Palhares Machado para assumir o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), órgão que decide sobre a mineração no estado. Marília é prima do diretor-executivo e sócio da empresa que deseja explorar a Serra do Curral, Taquaril Mineração S.A (Tamisa).

As informações são da Agência Pública.

O empreendimento que irá explorar a serra é de responsabilidade da Tamisa, que tem como objetivo lavrar cerca de 31 milhões de toneladas de minério de ferro que estão presentes na Região Metropolitana de Belo Horizonte, capital mineira.

A arquiteta é prima de primeiro grau do advogado Guilherme Augusto Gonçalves Machado. Marília assumiu o cargo no último dia 14 de maio no lugar de Felipe Cardoso Vale Pires, exonerado após questionar a licença para mineração na Serra do Curral.

O governo de Minas Gerais informou que a arquiteta foi selecionada “por seu currículo, experiência e trajetória em defesa do Patrimônio Histórico”.

Ao assumir a presidência do Iepha, Marília toma posse, também, da secretaria-executiva do Conselho Estadual de Patrimônio Cultural (Conep), responsável pelo tombamento estadual da Serra do Curral.

Mineração na Serra do Curral

O ex-presidente do Iepha, Felipe Cardoso Vale Pires, questionou, dia 22 de março, a licença expedida para mineração na Região Metropolitana da capital mineira. Em ofício encaminhado ao Ministério Público, “(O projeto) não passou por análise do órgão, quanto à avaliação de impacto ao patrimônio cultural, e não possui manifestação/anuência expedida por este órgão estadual de proteção”.

O MP questionou a falta do Estudo Prévio de Impacto Cultural (Epic) na Ação Civil Pública, e solicitou a suspensão de licenças para o empreendimento da Tamisa.

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