Zema diz ter sido “mal interpretado” em fala sobre quem recebe auxílio
Governador mineiro Romeu Zema se explicou após enfatizar que estados do Sul e Sudeste tem mais pessoas trabalhando do que vivendo de auxílio
atualizado
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse neste sábado (3/6) que foi “mal interpretado” sobre a fala relacionada aos beneficiários de programas de distribuição de renda.
Na sexta-feira (2/6), ele afirmou que os estados das regiões Sudeste e Sul se destacam por terem “uma proporção muito maior de pessoas trabalhando do que vivendo de auxílio emergencial”.
O governador se explicou durante o 8º Encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste, que ocorre neste fim de semana em Belo Horizonte (MG).
“Ontem, talvez por uma questão de não usar as palavras mais adequadas, eu fui mal interpretado. Quem conhece o brasileiro sabe que ele quer um trabalho digno. Ele recebe o auxílio porque não está tendo opção. E nós, governadores aqui do Sul e Sudeste, priorizamos a geração de empregos. Acreditamos que esse é o melhor caminho”, disse o governador mineiro.
“O auxílio é importante no momento de pandemia, de recessão, mas o que vai fazer com que o brasileiro tenha dignidade é a geração de emprego, que faz com que ele tenha essa independência”, completou Zema.
O mineiro se refere à declaração dada na abertura do evento, quando afirmou que “diferente dos demais estados, os sete têm uma proporção maior de pessoas que trabalham em vez de viver de auxílio emergencial”
“Quando se fala em Sul e Sudeste, temos uma semelhança enorme. Se têm estados que podem contribuir para este país dar certo, são os sete aqui envolvidos. São estados onde, diferente da maioria, há uma proporção muito maior de pessoas trabalhando do que vivendo de auxílio emergencial. O setor produtivo é muito mais dinâmico. Boa parte da solução do Brasil passa por esses sete estados”, disse.
Veja:
O encontro reúne os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB); do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) e de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL).