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Zambelli sobre proibição de porte de armas: “Ignorei conscientemente”

Questionada sobre resolução do TSE que veda porte de armas nas 24 horas anteriores à eleição, deputada diz que medida não tem peso de lei

atualizado

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1 de 1 zambelli montagem - Foto: Reprodução

A deputada federal reeleita Carla Zambelli (PL) afirmou que ignorou conscientemente a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que proíbe o porte de armas nas 24 horas anteriores à eleição. A parlamentar sacou uma arma, na tarde deste sábado (29/10), no meio de uma avenida em São Paulo (SP).

“Conscientemente estava ignorando a resolução e continuarei ignorando a legislação do senhor Alexandre de Moraes, porque ele não é legislador. Ele é simplemente o presidente do TSE e um membro do STF. Ele não pode em nenhum momento fazer uma lei, isso é ativismo judicial “, disse ao Metrópoles.

Veja o vídeo:

Uma resolução aprovada pelo TSE em 2021 determina que Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs) são proibidos de portar armas no dia das eleições, nas 24 horas que antecedem o pleito e nas 24 horas que o sucedem.

“A medida tem por objetivo proteger o exercício do voto de toda e qualquer ameaça, concreta ou potencial. Além disso, busca prevenir confrontos armados derivados da violência política”, diz o tribunal.

A Corte ainda estipula que o descumprimento da resolução acarretará a prisão em flagrante por porte ilegal de arma sem prejuízo do crime eleitoral correspondente.

Entenda

Zambelli foi flagrada andando armada na cidade de São Paulo. Ela saca a arma, atravessa a rua e entra em um estabelecimento comercial.

O caso ocorreu entre as alamedas Joaquim Eugênio Lima e Lorena no bairro Jardim Paulista, Zona Oeste da capital.

No próprio perfil, Zambelli afirma ter reagido após ter sido agredida e xingada por um homem negro apoiador do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O candidato participava de uma caminhada com apoiadores na Avenida Paulista, em uma região próxima do ocorrido.

Segundo relato, a deputada estava em um restaurante, quando foi abordada por um grupo de apoiadores do ex-presidente. Eles teriam se aproximado da deputada e disparado xingamentos. Ela afirma ainda que foi empurrada e que alguém teria cuspido nela. Em seguida, mostra uma marca no joelho.

“Me empurraram no chão, usaram um negro para vir para cima de mim, mas eram várias pessoas”, afirma. “Eu disse que ia chamar a polícia, que ele tinha que esperar, ele se evadiu, eu saquei a arma e corri atrás dele pedindo pra ele parar, ele com medo parou dentro de um bar. Pedi para ele esperar a policia porque ia dar flagrante”.

Vídeo contradiz

Um vídeo obtido pela coluna do Guilherme Amado, do Metrópoles, mostra que Carla Zambelli não foi empurrada pelo homem que ela depois perseguiu, armada, e acuou dentro de um bar.

As imagens mostram que Zambelli tropeça sozinha e, ao levantar, sai correndo atrás do homem com um de seus seguranças, que já saca a arma e aponta para o homem negro.

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