Zambelli celebra queda de Trudeau: “Bolsonaro estava certo”
Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, anunciou a renúncia da liderança do Partido Liberal e saída do comando do país
atualizado
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A deputada Carla Zambelli (PL-SP) alfinetou o primeiro–ministro do Canadá, Justin Trudeau, após ele anunciar a renúncia da liderança do Partido Liberal e a saída do comando do país, nesta segunda-feira (6/1), e relembrou embates entre o líder canadense e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Zambelli relacionou o déficit canadense de US$ 43,4 bilhões às medidas de isolamento social adotadas pelo governo de Trudeau durante a epidemia de Covid-19.
“A crise em torno de Trudeau começou em dezembro, com a demissão da vice-premiê Freeland, mergulhando o Canadá em instabilidade. A popularidade do premiê caiu devido ao alto custo de vida, enquanto dados mostram déficit de US$ 43,4 bi e queda na previsão do PIB. Conservadores lideram nas pesquisas”, escreveu a deputada.
No terceiro trimestre de 2024, a economia do Canadá desacelerou, com o Produto Interno Bruto (PIB) com uma alta de 1%, segundo a agência de estatísticas do país.
“O que podemos aprender a partir disso? Mais uma vez que Jair Bolsonaro estava certo! Pois as medidas radicais de lockdown adotadas por Trudeau durante a pandemia indubitavelmente contribuíram para o cenário de crise em que os canadenses se encontram. Uma coisa levou a outra”, completou a deputada pelo PL.
Com o anúncio dos primeiros casos de coronavírus se espalhando pelo mundo, o governo canadense adotou, em março de 2020, uma série de medidas para evitar que a doença se espalhasse pelo país. Por exemplo, proibição de aglomerações, controle interno de entrada e saída de pessoas e fechamento de serviços considerados não essenciais, além do uso de máscaras.
Bolsonaro decidiu seguir na posição oposta. O ex-presidente defendeu uma espécie de “imunidade de rebanho” da população brasileira para evitar fechar os estabelecimentos comerciais. O político brasileiro foi bastante criticado na época.
Com isso, as medidas restritivas no Brasil foram adotadas pelos governadores, apesar da resistência do governo federal. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 693.853 mortes entre 2020 e 2022, período do governo Bolsonaro.
