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YouTube encerra canal Terça Livre, do bolsonarista Allan dos Santos

Ele é investigado no inquérito das fake news. Blogueiro disse ser vítima de operação contra a liberdade de expressão

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Allan dos Santos veste traje social
1 de 1 Allan dos Santos veste traje social - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O YouTube encerrou, na noite dessa quarta-feira (3/2), dois canais – “Terça Livre TV” e “Terça Livre Live” – do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, por desrespeitar as diretrizes de comunidade da plataforma de vídeos.

Investigado no inquérito das Fake News, do Supremo Tribunal Federal (STF), Allan dos Santos havia recebido duas advertências (também conhecidas como “strikes”) do Youtube. O encerramento da conta é resultado de uma terceira violação.

Allan dos Santos disse, em mensagem divulgada nessa noite via aplicativo Telegram, que a decisão do YouTube faz parte da “maior e mais orquestrada operação contra a liberdade de expressão e de imprensa da história recente do Brasil”.

O blogueiro alegou, no entanto, que o encerramento das contas teria a ver com a divulgação de um pedido de impeachment protocolado no Senado Federal contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, que é relator do inquérito das fake news.

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Bolsonarista Allan dos Santos, alvo de mandado de busca e apreensão no inquérito das fake news
Blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, alvo de mandado de busca e apreensão no inquérito das fake news
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Blogueiro Allan dos Santos, alvo de mandado de busca e apreensão no Inquérito das Fake News

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Blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, alvo de mandado de busca e apreensão no inquérito das fake news

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“Não conseguiram parar o canal Terça Livre e acharam que retirando-nos do YouTube, onde éramos líderes de audiência, seria o fim de nossa empresa. […] Qualquer outra plataforma de streaming fará a mesma coisa conosco”, prosseguiu o bolsonarista.

Esclarecimento

Em nota enviada na manhã desta quinta-feira (4/2) ao Metrópoles, o YouTube esclareceu que todos os conteúdos na plataforma precisam seguir as diretrizes de comunidade.

“Contamos com uma combinação de sistemas inteligentes, revisores humanos e denúncias de usuários para identificar conteúdo suspeito e agimos rapidamente sobre aqueles que estão em desacordo com nossas políticas”, explicou.

A rede social ressaltou também que se reserva o direito de restringir a criação de conteúdo de acordo com os próprios critérios. Logo, caso uma conta tenha sido restringida na plataforma, o criador não poderá usar outro canal para contornar essas penalidades.

“Essa regra se aplicará a todo o período em que a restrição estiver ativa. Consideramos a violação dela um descumprimento dos nossos Termos de Serviço, o que pode levar ao encerramento da conta”, prosseguiu a plataforma.

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