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YouTube após investigação do MPF: “Nossa missão é dar a todos uma voz”

O MPF deu 15 dias à plataforma para que disponibilize informações sobre a remoção ou indisponibilidade de conteúdo inserido pelos usuários

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m„os no computador, teclado, foto Michael Melo/MetrÛpoles
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Após o Ministério Público Federal (MPF) em Goiás iniciar uma investigação para apurar suposta censura do YouTube no Brasil, a plataforma descartou qualquer tipo de cerceamento. Segundo comunicado da rede social, “a missão do YouTube é dar a todos uma voz e revelar o mundo”.

“Acreditamos que todos têm o direito de expressar opiniões e que o mundo se torna melhor quando ouvimos, compartilhamos e nos unimos por meio das nossas histórias”, destaca, em nota. O texto prossegue. “Nossos valores são a Liberdade de expressão, o Direito à informação, o Direito à oportunidade e a Liberdade para pertencer”, frisa o texto.

Segundo o YouTube, a empresa mantém um ”conjunto de diretrizes” que define claramente o que pode ou não estar na plataforma. “Inclusive, o Google frequentemente luta em juízo contra ações que, em contrariedade ao Marco Civil da Internet, buscam a censura de conteúdo de interesse público”, explica.

Nesta quinta-feira (27/06/2019), o MPF abriu um procedimento para investigar suposto caso de censura praticada pelo YouTube. Os procuradores querem saber se a plataforma bloqueou canais ou conteúdos por motivações de origem, raça, sexo, cor, idade, religião ou política.

Segundo o MPF, a investigação tem o objetivo de apurar ação ou omissão ilícita. “O foco da iniciativa é a suposta imposição de censura e bloqueio de usuários brasileiros (cidadãos, entidades públicas e privadas, organizações e movimentos sociais etc.)”, explica o órgão, em nota.

O MPF deu 15 dias ao YouTube para que disponibilize informações sobre a remoção ou indisponibilidade de conteúdo inserido pelos usuários, apontando, especialmente, quais os critérios utilizados.

Para o procurador da República Ailton Benedito, responsável pelo procedimento, “as normas constitucionais e legais que regulam a internet no Brasil atuam sempre com vistas à liberdade de expressão, ao direito de acesso de todos à informação, ao conhecimento e à participação na vida cultural”.

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