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X: parlamentares da oposição articulam medidas contra inquérito do STF

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio da rede social X em todo território nacional

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senador Marcos Rogério (PL-RO) Oposição no Congresso Nacional apresenta manifesto com assinaturas em um abaixo-assinado virtual contra o ministro Alexandre de Moraes Metrópoles 5
1 de 1 senador Marcos Rogério (PL-RO) Oposição no Congresso Nacional apresenta manifesto com assinaturas em um abaixo-assinado virtual contra o ministro Alexandre de Moraes Metrópoles 5 - Foto: <p>Igo Estrela/Metrópoles<br /> @igoestrela</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p>

O líder da oposição no Senado Federal, o senador Marcos Rogério (PL-RO), enfatizou que o Senado e a Câmara dos Deputados irão tomar medidas contra as decisões de ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), entre elas o inquérito das milícias digitais.

“Tais decisões, com viés arbitrário e autoritário, ameaçam a liberdade de expressão dos cidadãos, a liberdade de imprensa, e até mesmo a inviolabilidade dos mandatos parlamentares, que são protegidos por imunidade em suas opiniões, palavras e votos”, ressaltou o senador ao ler o manifesto intitulado “em defesa da verdadeira democracia”.

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O ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio da rede social X em todo o território nacional depois que o dono da plataforma, o bilionário Elon Musk, descumpriu uma ordem judicial para indicar um representante legal da empresa no Brasil.

A decisão de Moraes desagradou, em especial, os parlamentares da oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que continuaram a usar a plataforma por meio de subterfúgios, como é o caso do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).

Uma das formas de acessar o X é por intermédio de VPNs, um sistema que disfarça o endereço do aparelho que acessa a rede social. Apesar disso, a decisão de sexta-feira (30/8) do ministro prevê uma multa de R$ 50 mil por dia para pessoas físicas ou jurídicas que utilizarem o VPN para burlar a decisão.

Com isso, a declaração de Marcos Rogério contou com a presença de diferentes líderes da oposição, incluindo aqueles da Câmara dos Deputados.

“Nós já estamos nos movimentando, oposição, minoria, PL e vários parlamentares de diversos partidos. Já temos uma reunião marcada para segunda-feira, para fecharmos as pautas pelas quais nós vamos brigar, continuar brigando e iremos obstruir. Essa decisão já foi tomada, e iremos fazer obstrução na Câmara dos Deputados e vamos juntar, pela anistia dos perseguidos políticos, para que a censura deixe de ser aplicada no Brasil”, pontuou a deputada Bia Kicis (PL-DF), líder da minoria na Câmara.

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