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Witzel sobre delator: “Não demonstrava sinais de desvio ético”

Governador do Rio afastado será ouvido, na tarde desta quarta-feira (7/4), pelo Tribunal Especial Misto (TEM) no processo de impeachment

atualizado

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Governador afastado Wilson Witzel participa de sessão de TEM
1 de 1 Governador afastado Wilson Witzel participa de sessão de TEM - Foto: Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Rio de Janeiro – O governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), explicou, na manhã desta quarta-feira (7/4), no Tribunal de Justiça, centro do Rio, o porquê da decisão de destituir seus advogados de defesa na véspera da retomada do julgamento do processo de impeachment.

“Meu objetivo não é retardar o processo. Esse não é um julgamento de uma pessoa física. Nós estamos julgamos um governo. Ao fim desse processo, é o fim de um governo de mais de 4 milhões de eleitores que acreditaram, e continuam acreditando, que é possível mudar a história do Rio de Janeiro”, disse, negando ser uma estratégia de defesa.

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Governador afastado Wilson Witzel participa de sessão de TEM
TEM chegou a colocar protetor para Edmar prestar depoimento
Henrique Carlos de Andrade Figueira e Wilson Witzel
Governador afastado Wilson Witzel participa de sessão de TEM
Tribunal Especial Misto retoma julgamento de processo de impeachment de Wilson Witzel
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Wilson Witzel no Tribunal de Justiça do Rio

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Wilson Witzel pediu à Corte o adiamento da sessão por 20 dias, sob o argumento de que destituiu os advogados por divergência na defesa.

“O Tribunal entendeu que não caberia postergar. Eu não concordo, mas plenamente acato. Decisão judicial a gente cumpre ou descumpre e respeita, evidentemente”, declarou.

Sem indicação política

Sobre a relação com o ex-secretário Edmar Santos, principal delator do esquema descoberto na secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro, o governador afastado contou que a escolha pelo médico foi sua e não indicação política de alguém.

“O Edmar Santos era diretor do Hospital Pedro Ernesto. Ele é médico, inclusive premiado pela Alerj, tinha um bom trânsito com os deputados, o que é importante nessa área. O Edmar era referendado pela academia e o hospital demonstrava uma administração impecável”, apontou.

Segundo Witzel, a análise feita por assessores é que a renda de Santos era compatível com o que declarava: “O Edmar não tinha sinais de desvio ético naquele momento. Todos nós só soubemos que ele tinha R$ 8 milhões no colchão depois que ele entregou o dinheiro”.

Nova testemunha

O governador afastado ainda informou que há uma nova testemunha do processo, citada nos depoimentos de Edmar Santos e Edson Torres, que ainda não foi ouvida pelo Tribunal Especial Misto (TEM).

“Eu identifiquei quem efetivamente é o chefe da organização. Isso hoje vai ser explorado aqui. Ainda não foi ouvido um dos participantes dessa organização criminosa, segundo os depoimentos. Essa pessoa, o José Carlos, foi apresentada a Edmar para que ele fizesse parte dessa distribuição de caixinha dentro da secretaria, que, efetivamente eu não faço parte. Jamais fiz parte.”

“Acredito que hoje virá à tona uma verdade de muita tristeza que aconteceu na secretaria de Saúde”, disse, lembrando que ainda há trechos da delação do ex-secretário Edmar Santos que está sob sigilo.

Nesta quarta-feira (7/4), a defesa de Edmar solicitou que a imprensa não acompanhasse seu depoimento, para preservar a imagem do ex-secretário. Por volta das 12h20, Edmar Santos, que chegou ao Tribunal envolvido em um pano vermelho, começou a ser interrogado pelo TEM. O governador afastado pode fazer perguntas para o ex-secretário de Saúde.

O governador afastado vai prestar depoimento ainda na tarde desta quarta-feira (7/4) ao Tribunal.

Os advogados Bruno Mattos Albernaz e Éric de Sá Trotte, que estão constituídos desde o dia 9 de fevereiro, solicitaram novo possível adiantamento do depoimento. A Corte negou pela segunda vez.

Vídeo: Witzel explica o que o levou a destituir sua defesa horas antes do julgamento:

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