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Winter vai à polícia contra Caixa por suposta “fraude” no auxílio de R$ 600

Apesar do nome estar cadastrado no benefício, a bolsonarista nega cadastro e recebimento da primeira parcela, no mês passado

atualizado

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Sara Winter, ativista bolsonarista
1 de 1 Sara Winter, ativista bolsonarista - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A extremista bolsonarista Sara Winter, líder do grupo autointitulado 300 do Brasil, apresentou queixa na Polícia Civil contra a Caixa Econômica Federal por alegar ter sido fraudada no cadastro do auxílio-emergencial de R$600. Ela foi cadastrada, mas nega ter feito a inscrição. O Boletim de Ocorrência (BO) foi realizado na tarde desta quinta-feira (30/07), na 5ª Delegacia de Polícia Civil, em Brasília.

Winter, que está usando tornozeleira eletrônica desde que foi presa no inquérito contra atos antidemocráticos e ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), de relatoria de Alexandre de Moraes, conseguiu a liberação para ir pessoalmente à delegacia.

Com o registro da ocorrência, ela levou, ainda, um pedido de apuração do caso à Caixa, para que seja feita uma investigação “rigorosa” da situação, assim como a “imediata” suspensão do cadastro no benefício.

Ao Metrópoles, a bolsonarista relatou que teve ciência do uso do nome para recebimento do auxílio pelas redes sociais da deputada federal Joice Halssemann (PSL-SP), que criticou o suposto pedido de Winter. Segundo o Portal da Transparência, a pessoa que efetuou cadastro por meio dos dados pessoais da ativista já recebeu a primeira parcela do benefício, e estaria prestes a receber a segunda.

Pela plataforma do Dataprev, o pedido foi feito no dia 19 de maio. Para a defesa da ativista, alguém deve ter utilizado os dados pessoais da cliente, que foram expostos nos processos.

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A mãe de Winter, Regina Giromini, e o irmão Diego também estão cadastrados como beneficiários no programa e receberam, juntos, cerca de R$ 1,8 mil de auxílio emergencial por mês, valor máximo permitido a uma família. Como o nome do pai da Sara é ignorado no cartório, a mãe recebe o benefício dobrado.

De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), o caso da bolsonarista se repetiu com pelo menos 620 mil pessoas que teriam recebido o benefício irregularmente. Nesta semana, a Caixa bloqueou 1,3 milhões de CPF inscritos no programa. Destes, 51% são suspeitos de fraude e em 49% há inconsistências cadastrais.

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Bolsonarista Sara Winter se coloca como presa política
Sara Winter usa livros do ministro do STF Alexandre de Moraes como calço para o sofá
Advogados de defesa de Sara Winter
Sara Winter, de tornozeleira eletrônica, em dia de salão de beleza
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