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Whey, azeite, leite: relembre produtos barrados por fiscalização

Adulteração e possível contaminação barraram alguns produtos de circularem no mercado em 2024

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Costa Rica - No mercado também há uma grande variedade de grãos cultivados na costa rica - Mercado Central San Jose, Costa Rica
1 de 1 Costa Rica - No mercado também há uma grande variedade de grãos cultivados na costa rica - Mercado Central San Jose, Costa Rica - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Muitos brasileiros vão até o mercado para realizar a tradicional compra do mês. Este ano, o consumidor deparou com produtos da prateleira apresentando problemas de adulteração. Relembre os itens que foram retirados de circulação em 2024.

Whey protein

Muito usado por praticantes de musculação para ganho de massa muscular, o whey protein é um dos produtos mais vendidos pelo mercado de suplementação. Em dezembro, a Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) apresentou ao governo um estudo indicando que 48 marcas de whey não tinham a quantidade de proteína informada nos rótulos.

Os sites que realizavam a venda desses suplementos adulterados foram notificados para suspender a comercialização. De acordo com o presidente da Abenutri, Marcelo Bella, a adulteração dos produtos pode acarretar uma série de riscos à saúde, que variam desde alergias leves e desconfortos intestinais até complicações mais graves, incluindo risco de morte.

Leite

Em Porto Alegre, uma fábrica da Dielat foi alvo de uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) contra a adulteração de produtos lácteos. Conforme o MP, na fábrica, cujos produtos têm ampla distribuição no Brasil e são exportados para a Venezuela, foi identificado o uso de soda cáustica e água oxigenada em produtos como leite UHT, leite em pó e compostos lácteos. Essas substâncias são perigosas para a saúde e usadas para reprocessar produtos vencidos e recuperar itens deteriorados.

A empresa já venceu licitações para fornecer laticínios a escolas e a outros órgãos públicos. As marcas comercializadas no Brasil incluem Mega Lac, Mega Milk, Tentação e Cootall, enquanto na Venezuela os produtos são batizados de Tigo.

Azeite

Após identificação de um esquema ilícito de adulteração, importação e distribuição de produtos fraudados, o Ministério da Agricultura e Pecuária determinou a suspensão das vendas e retirada do mercado de 10 marcas de azeites de oliva extravirgem.

As marcas que foram retiradas dos mercados varejistas e atacadistas são: De Alcântara, Vincenzo, Terra de Óbidos, Serra Morena, Az Azeite, Almazara, Don Alejandro, Escarpas das Oliveiras, Mezzano e Uberaba.

Balas contaminadas

Livre de adulterações, a marca Dori foi proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de comercializar alguns lotes de sete produtos do seu catálogo sob suspeita de contaminação pela bactéria Salmonella.

Alguns dos produtos são: lotes da bala de hortelã recheada, bala bolete tutti frutti, bala de hortelã mint, bala de morango recheada, dori regaliz tijolo, bala Lua Cheia Chantilly e bala Yogurte 100 Morango.

Café impróprios

Em junho, o Ministério da Agricultura divulgou uma lista com marcas e lotes de café considerados impróprios para consumo após passarem por uma análise do Departamento de Inspeção da pasta.

Os produtos foram classificados como impróprios após ser detectada a presença de matérias estranhas e impurezas acima dos limites permitidos pela legislação vigente, a Portaria nº 570.

A legislação diz que matérias estranhas são grãos ou sementes de outras espécies vegetais, além de areia, pedras, torrões e outras sujeiras. Já as impurezas são cascas, paus e outros detritos provenientes do próprio pé de café.

Fiscalização

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária define como produtos irregulares aqueles que não atendam as regras definidas pelo órgão e que, portanto, não oferecem garantias de eficácia, segurança e qualidade exigidas para a vigilância sanitária.

As exigências para regularização variam de acordo com o tipo de produto. O conjunto de produtos irregulares inclui, entre outros, os sem registro ou notificação da Anvisa, os falsificados, roubados ou contrabandeados, ou aqueles cuja propaganda é considerada inadequada e os que apresentam desvios de qualidade em seu processo de fabricação.

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