WhatsApp faz abaixo-assinado e cofundador trata caso como “chocante”
O abaixo-assinado pede ainda que o Congresso Nacional e as comissões das Casa reconsiderem os projetos de lei para bloquear sites e serviços da internet.
atualizado
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Por meio da página oficial no Facebook, o WhatsApp divulgou um abaixo-assinado feito pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio (ITS-Rio) para tentar prevenir a sociedade de futuros bloqueios. Segundo a petição, “Esse bloqueio é ilegal, inconstitucional e é proibido pelo Marco Civil da Internet. É preciso respeitar nossa Constituição e proteger a liberdade de expressão, direito garantido pela ONU, preservando a internet como um recurso essencial”.
O abaixo-assinado pede ainda que o Congresso Nacional e as comissões das Casa reconsiderem os projetos de lei para bloquear sites e serviços da internet. “Deputados e senadores precisam propor projetos para aumentar o acesso à rede no Brasil e garantir que a internet seja sempre livre”, explicam. Até o fechamento dessa matéria já eram 270 mil assinaturas. Para assinar a petição, clique aqui.Ainda por meio do Facebook, o cofundador do WhatsApp, Jan Koum, disse que está chocado que, em menos de dois meses, o app foi bloqueado novamente. “Estamos trabalhando para trazer o WhatsApp de volta ao Brasil. É chocante que menos de dois meses depois que os brasileiros e membros do judiciário rejeitaram amplamente o bloqueio desses serviços, a história se repete. Como antes, milhões de pessoas estão desconectadas de amigos, entes queridos, consumidores e colegas hoje, simplesmente porque estão pedindo informações que não temos”, disse.