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WhatsApp admite envio ilegal de mensagens nas eleições 2018

O gerente de políticas públicas do WhatsApp, Ben Supple, afirmou que essas empresas violaram os termos de uso do aplicativo

atualizado

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Pela primeira vez, o WhatsApp admitiu o uso de envios maciços de mensagens, com sistemas automatizados contratados de empresas, nas eleições de 2018.

Em palestra no Festival Gabo, realizado no final de setembro em Medelín, na Colômbia, o gerente de políticas públicas e eleições globais do WhatsApp, Ben Supple, afirmou que essas empresas violaram os termos de uso do aplicativo para atingir um grande número de pessoas.

De acordo com informações da Folha de S.Paulo, empresas de marketing foram contratadas durante a campanha eleitoral e usavam de forma fraudulenta CPFs de idosos e até agências estrangeiras para fazer disparos.

Outra reportagem da Folha noticiou que apoiadores do então candidato Jair Bolsonaro (PSL) bancaram as mensagens em massa contra o petista Fernando Haddad.

Supple afirmou que a plataforma desencoraja “o uso dos grupos como listas de transmissão” de conteúdo. “Nossa visão é: não entre nesses grupos grandes, com gente que você não conhece: saia desses grupos e os denuncie”, disse.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) veda o uso de ferramentas de automatização.

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