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Votação sobre criação de CPI estadual da Prevent Senior é adiada em SP

Sem a presença de todos os aliados de Doria, parlamentares não votaram sequer se será imposto regime de urgência na análise da CPI

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Fábio Vieira/Metrópoles
alesp sao paulo cpi (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as denúncias contra a operadora de saúde Prevent Senior
1 de 1 alesp sao paulo cpi (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as denúncias contra a operadora de saúde Prevent Senior - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – Deputados bolsonaristas recorreram a manobras de obstrução nesta quarta-feira (06/10) e conseguiram prolongar a discussão sobre a necessidade de impor regime de urgência na análise da criação da CPI da Prevent Senior, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Sem a presença de três deputados do PSDB e de outros aliados do governo João Doria, a sessão parlamentar terminou às 19h sem quórum suficiente (48 presentes) para que fosse prorrogada a análise da urgência ainda nesta quarta-feira.

“A base do governo precisa falar o que aconteceu”, afirmou o deputado Paulo Fiorilo (PT), que propôs a criação da CPI e obteve 40 assinaturas favoráveis.

Deputados não sabem quando o assunto voltará a ser pautado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Carlão Pignatari (PSDB).

Parlamentares bolsonaristas ganharam tempo, fazendo inúmeras manobras regimentais de obstrução ao longo do dia.

Os deputados Douglas Garcia (PTB) e Gil Diniz (sem partido) se revezaram solicitando questões de ordem para supostamente questionar procedimentos de votação.

Bolsonaristas também se revezaram pedindo verificações de quórum para que a sessão fosse derrubada caso não fosse constatada a presença do número mínimo de parlamentares.

A cena se repetiu em três momentos: depois de pedir as verificações de quórum, um grupo de 15 deputados bolsonaristas saiu do plenário para tentar derrubar a sessão.

Não conseguiram encerrar antes da hora prevista, mas às 18h27 deputados tiveram de votar se prorrogariam a sessão para além das 19h, como estava determinado, e aí, sim, não houve quórum favorável para prorrogação.

Sem o voto dos bolsonaristas e com ausências da base do governo e de opositores do PT, só 35 deputados votaram por prorrogar a sessão – eram necessários 48 votos. Só seis dos nove deputados do PSDB estavam presentes à votação.

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